terça-feira, março 05, 2013

Chávez, e depois


Sobre Chávez: líder impossível numa democracia madura (enquanto a máfia financeira não liquidar as democracias maduras), juntava várias coisas que me repugnam num líder político, entre as quais o exercício de paternalismo sobre a sociedade a que se juntava um catolicismo populista, tão do agrado das massas. Ora bem: eu que detesto líderes fortes e religião (fora dos templos, claro), ainda detesto mais a corrupção política que ele afastou do Poder, dando aos descamisados a ilusão de que contavam. E Chávez é um caso de admiração, apesar de tudo; a menor das quais não será a circunstância de ter sido um dos primeiros indígenas a chegar ao Poder.
Estará, agora, a sociedade venezuelana preparada para a transição?Ficaria espantado se assim fosse, mas estou longe e só acompanho a Venezuela pela rama.

2 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...

Olha, descontando as "detestações", até estamos em sintonia, salvo no conceito de democracia madura, porque ela é podre desde a plantação. Ora vai lá ver:

http://jovensdorestelo.blogspot.pt/2013/03/o-mito-e-o-homem.html

Abração

Ricardo António Alves disse...

Sintonizamos na admiração ao falecido? Enfim, perdoa-se quase tudo aos que acabam de morrer.

Lá irei, & outro.