sábado, dezembro 31, 2016

música para salvar o ano - 26) «You Want It Darker» (Leonard Cohen)

os gritos trespassam a noite e pela incisão / começam a entrar cães de inverno e potros azuis.
Soledade Santos

música para salvar o ano - 25) «Wild Wild Ways» (Moken)


criador & criatura

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Paul Cuvelier e Corentin

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música para salvar o ano- 24) «Sudestada» (Ema Yazurlo)

estampa CCXXXI - Élisabeth Vigé Le Brun


Auto-Retrato com Chapéu de Palha
(National Gallery, Londres)

música para salvar o ano - 23) «River Run» (Matt Valentine)

livros que me apetecem

À Beira do Abismo -- A Europa, 1914-1949, Ian Kershaw (Dom Quixote)
A Escada de Istambul, Tiago Salazar (Oficina do Livro)
O Massacre Português de Wiriamu, Mustafah Dhada (Tinta-da-china)
Para Aquela que Está Sentada no Escuro à Minha Espera, António Lobo Antunes (Dom Quixote)
Ritmos e Visões, José Gil (Relógio d'Água)
A Vida e as Receitas Inéditas do Abade de Priscos, Mário Vilhena da Cunha e Fortunato da Câmara (Temas e Debates)







sexta-feira, dezembro 30, 2016

música para salvar o ano - 22) «Qachina» (Damien Jurado)

rever velhos amigos





Confesso que houve uma parte em que tentei não dormitar, mas não desgostei. Melhor esta sequela do que as cansativas prequelas do Star Wars. Aliás, para mim Guerra das Estrelas só há uma: a de 77 e mais nenhuma. Gostei de ver o Forest Whitaker, num papelucho muito abaixo do que o seu talento justifica. E gostei de reencontrar o Lord Vader. E o C3PO.


música para salvar o ano - 21) «No Hay Tanto Pan» (Silvia Pérez Cruz)

microleituras

Eco era não só um extraordinário erudito, como um sábio epicurista. O seu humor assim o comprova.
(Conferência proferida em 10 de Março de 1981, na Biblioteca Municipal de Milão.)

início - «Penso que num lugar tão venerando seja oportuno começar, como numa cerimónia religiosa, pela leitura do Livro, não como uma finalidade informativa, pois quando se lê um livro sagrado já  toda a gente sabe o que o livro diz, mas com as funções litaniais e para predispor bem o espírito.»

Umberto Eco, A Biblioteca, Lisboa, Difel,1987.

(também aqui)

música para salvar o ano - 20) «Mulher do Fim do Mundo» (Elza Soares)

o enigma Obama

Ainda não descortinei a estratégia de Obama, a dias de abandonar a Casa Branca: o arrufo com Netanyahu, depois de dois mandatos de passividade e até de humilhação; o coroar das tensões com a Rússia, com a expulsão de diplomatas, já respondido na mesma moeda. Quer condicionar Trump?  Mas não está em condições de o fazer.Há uma coisa que confrange: este lento e dir-se-ia inglório agonizar de uma administração liderada por um homem superior, que parece capturado por outros poderes. Guantanamo aí está para levantar as maiores dúvidas acerca do raio de acção do ainda presidente americano: o mesmo que tendo assistido em directo ao abate de Bin Laden, se mostra incapaz de cumprir uma promessa eleitoral, repetida na segunda campanha, de mandar encerrar aquela prisão.

música para salvar o ano: 19) «Medusa's Outhouse» (Cass McCombs)

livros que me apetecem

Acta Est fabula -- Memórias II, de Eugénio Lisboa (Opera Omnia)
Correspondência para Rodrigo Fonseca Magalhães, de Almeida Garrett, edição de Sérgio Nazar David (IN-CM)
Heinrich Himmler, de Peter Lomgerich (Dom Quixote)
Poesia, de Eucanaã Ferraz (IN-CM)
A Primeira República -- Na Fronteira do Liberalismo e da Democracia, de Miriam Halpern Pereira (Gradiva)
Sobras Completas, de José Manuel Simões (Abysmo)








quinta-feira, dezembro 29, 2016

música para salvar o ano - 18) «Me And Your Mamma» (Childish Gambino)

só uma música

The Genius Sings The Blues (1961), óptimo disco de Ray Charles, último editado pela Atlantic, com vários blues gravados ao longo dos anos para este selo. De todas as faixas, escolho esta sem hesitar, com tudo o queremos de um blues: um grande riff e uma tristeza sem remissão. Acresce que ouvi-a pela primeira vez na voz do enome shouter  inglês (Newcastle-on-Tyne) Eric Burdon, dos Animals.

música para salvar o ano - 17) «La Llorona» (Charles Lloyd & The Marvels)

quarta-feira, dezembro 28, 2016

JornaL

Gado. Santos Silva, um homem do Norte, mandou uma piadola regional a Veira da Silva pelo seu sucesso na concertação social. O divertido Carlos Abreu Amorim logo veio berrar para as 'redes sociais' pela demissão do governante. Eles estão por tudo, qualquer caca serve. Continuem, que o país agradece.
Monumentos. É triste e é uma vergonha o estado reconhecer a sua incapacidade e incompetência na preservação do património cultural. Castelos, palácios, fortes, conventos, igrejas vão ser concessionados a privados para impedir que caiam. Prefiro assim, mas não deixa de ser vergonhoso e uma tristeza. Por isso também me meteu um bocado de nojo as estúpidas indignações a propósito da Cornucópia. Qualquer dia escrevo algo sobre a questão dos subsídios às artes.
Ferrovia. Em 2009, um governante idiota mandou ou permitiu o encerramento do troço Covilhã-Guarda. Quem assim procedeu tem uma puta duma noção de país que não interessa a ninguém. O governo mandou reactivar. Vivó Governo.
Catalunha. Um autarca catalão foi preso por dizer que não acatava a decisão do tribunal e defender a independência do país. Esta direita castelhana, talvez mais indigente do que a portuguesa, não aprende nada. O que se seguirá? Mais posições de força? Palhaços...
Islamofobia. O presidente romeno, da minoria étnica alemã, recusou dar posse à líder do paartido mais votado, muçulmana.. E pode? Ou é já o neo-fascismo miasmático da Europa Central a infectar os ares?
Pearl Harbour. A visita de Abe marca mais uma importante acção diplomática de Obama, que já visitara Hiroxima, a juntar ao acordo com o Irão e ao retomar das relações diplomáticas com Cuba. Obama falhou, contudo, e em toda a linha, onde mais importava: o conflito israelo-palestino.
Princesa Lea. Conheci-a na sala de cinema do Casino Estoril, em 1977, tinha eu treze anos. Demasiado nova para renunciar.
P&R. «É o nome da sua primeira viola? Ainda a tem? Tenho e essa não vendo nem por nada! Está guardadinha. Ainda faz algumas canções, porque estou sempre a meter-lhe cordas novas, a tocar. Tem graça, porque quando pego nessa viola saem sempre coisas boas -- não sei se é pela relação que tenho com ela. Até tenho violas muito caras, com a marca xpto, mas aquela Janine não tem comparação. Antes de ter filhos, eu dizia que se tivesse uma filha ia chamá-la de Janine por causa da minha viola. Tenho três rapazes e não tenho meninas. Então a Janine é a filha que não tive.» Entrevista de Matias Damásio, músico angolano, a Bruno Martins, no i de hoje. 

música para salvar o ano - 16) «Leva-me Contigo» (Pedro Moutinho)

acordes diurnos


música para salvar o ano - 15) «Labirinto ou Não Foi Nada» (Gisela João)

terça-feira, dezembro 27, 2016

visto hoje

Jaguar 403
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música para salvar o ano - 14) «Jesus Alone» (Nick Cave & The Bad Seeds)

microleituras

Cartas de Camilo, apresentação de Vasco Graça Moura, edição de José da Cruz Santos, gravuras de Alberto Péssimo, direcção gráfica de Armando Alves -- tudo para ser uma grande edição, e é-o.
E o é, pelo humor sardónico de Camilo, que, em quatro cartas, datadas de 1886, trata, com o destinatário delas, Adelino António das Neves e Melo, Filho, ex-comissário de polícia em Coimbra, e velho amigo, que este lhe arranje um burro, para passeio (recomendação médica).
O título, certamente de Graça Moura, é um achado, à altura da verve camiliana, sempre maldosa. Mas como no melhor pano cai a nódoa, a edição a respeito de questões editoriais essenciais, mesmo atendendo a este tipo de publicação, em que o objecto-livro é (boa) finalidade. A saber: trata-se de uma primeira transcrição?; e por quem?. Se não, de onde foram extraídas?... 

excerto duma carta:

«Meu presado Am.º
[...]
Os meus medicos, suspeitosos de que as m.as pernas vão paralysar, mandam-me dar passeios a cavallo. /  Eu tenho um, como recordação de bons tempos; mas já não me atrevo a montal-o. Aconselharam-me a equitação em burro, pacifico, sem manhas, nem erothismos mto violentos. É impossivel encontrar no Minho um burro em taes condiçoens; por que, alguns q ainda existem, são abbades. Mandaram-me procural-o no campo de Coimbra, onde permanece ainda a raça do burro espirituoso e meio academico da Mealhada e dos Fornos. [...]»


Camilo Castelo Branco, Um Animal de Quatro Cartas, Porto, Asa, 2000.
(também aqui)
)

segunda-feira, dezembro 26, 2016

música para salvar o ano - 13) «Human Performance» (Parquet Courts)

só uma música

Um casamento perfeito do fado tradicional ("Fado Pedro Rodrigues"), com a letra, exímia, de Manuela de Freitas, para uma esplêndida interpretação de Aldina Duarte, acompanhada por José Manuel Neto, à guitarra, e Carlos Manuel Proença, à viola. Fado bem gingado é isto.
De Apenas o Amor (2004).

sábado, dezembro 24, 2016

quinta-feira, dezembro 22, 2016

música para salvar o ano : 9) «Estuvo Bién (Suedehead)» (Mexrrissey)

"Natal em tempos de Herodes"

Leonardo Boff fala do Brasil, e bem. mas poderia estar a falar de todo o vasto mundo: da pobreza no Brasil e da rapina da sua classe dominante; dos novos pobres europeus, espoliados cúmplice pelas corporações de vários matizes (oh, a "máfia do sangue", oh, a gatunagem da banca), pela venalidade e fraqueza duma certa politicalha, por uma imprensa prostituída e estúpida. Podia, também, estar a falar das famílias massacradas da Síria e do Iraque, vítimas das estratégias de poder dos impérios e da indústria armamentista Poderia, até, estar a falar dos mercados... Um post para ler.
«O Natal deste ano será diferente de outros natais. Geralmente é a festa da confraternização das famílias. Para os cristão é a celebração da divina Criança que veio para assumir nossa humanidade e faze-la melhor.
No contexto atual, porém, em seu lugar assomou a figura do terrível Herodes. o Grande (73 a.C-4-a. C), ligado à matança de inocentes.»

música para salvar o ano - 8) «Cry Cry» (Grant-Lee Phillips)

quarta-feira, dezembro 21, 2016

entre os amantes apenas luz // seguiu-se a noite
Amadeu Liberto Fraga

terça-feira, dezembro 20, 2016

segunda-feira, dezembro 19, 2016

música para salvar o ano - 6) «Confession» (M. Ward)

o Natal com Henry

 (ou o Pinduca, ou o Carequinha, como preferirem)
de Carl Anderson

sexta-feira, dezembro 16, 2016

criador & criatiuras


Edgar-Pierre Jacobs e Blake e Mortimer


quarta-feira, dezembro 14, 2016

estampa CCXXIX - Adélaïde Labille-Guillard


Auto-Retrato com Duas Alunas (1785)
Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque

terça-feira, dezembro 13, 2016

música para salvar o ano - 2) «Anywhere You Want To Go» (Carlos Santana)

Se é a terra Prometida / que sentido teve então a caminhada?
Alexandre Dáskalos 

segunda-feira, dezembro 12, 2016

música para salvar o ano - 1) «Amanhã Tou Melhor» (Capitão Fausto)

contra este tempo

Há dias li, não sei onde e a propósito não sei de quê, que um conceito como o de honra não tem grande significado no ambiente que se respira. Pudera; quando tudo tem um preço, quando em tudo há relação custo-benefício, que lugar para a dignidade individual? Nenhum. 
Creio que só há duas possibilidades de se manter a decência: ser contra este tempo ou desaparecer deste tempo. Se fosse místico, refugiava-me num mosteiro; porém, demasiado céptico e palpável, resta-me ir vomitando à vista de todos.

Em tempo (resposta aos comentários): Não quero defender que o antigamente é que era bom, porque não era nada. E nem estou a falar de tiranos e tiranetes, mas daqueles que, tendo espírito e alma de lacaios, passam a vida à babugem, capatazes de toda a sorte, criadalhos. É a cáfila triunfante, sem a puta da vergonha no focinho. Vejo-os, cruzo-me com eles, diariamente. Foi sempre assim, e eu já tinha idade para não me indignar. Mas vi há dias um desses moluscos na televisão, e pergunto-me o que pensará essa criatura quando se vê ao espelho, a meia dúzia de anos do cemitério. Deverá pensar mal, mas está na sua natureza.
E o pior é que não se pode exterminá-los.

50 discos: 15. MOONDANCE (1970) - #4 «Caravan»




domingo, dezembro 11, 2016

Pai Natalício

Agora já não há espírito de Natal, mas espírito natalício; ceia de Natal, e sim ceia natalícia. Já só falta o Pai Natalício.
É só a mim que me soa horroroso, como se fora 'hortalício'?...

sexta-feira, dezembro 09, 2016

a morte ronda

Faz-me um bocado de impressão quando a morte começa a dizimar os supergrupos que encheram os estádios nos anos 70.
Morte por velhice e complicações associadas, não a dos que morreram jovens, trágico lugar-comum, não só em rock.
Agora foi o Greg Lake (King Crimson, Emerson, Lake & Palmer), aliás duas formas de estar no prog, simpatizando eu mais com a da banda de Robert Fripp, menos histriónica, do que com os fogos-de-artifício do grupo de Keith Emerson, suicida do ano anterior.
Os ELP eram três que foram quatro, como os Três Mosqueteiros. E foi o quarto o primeiro a morrer: Cozy Powell, baterista extraordinário, num acidente de viação, que em certo momento e em certo regresso substituiu o agora único sobrevivente: Carl Palmer.
Morre Greg Lake nesta quadra que também foi sua, ele que acreditava no Pai Natal.

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Jornalismo como deve ser

Passo a vida a dizer mal do jornalismo, do das televisões em especial, e da SIC em particular -- e com toda a razão; o nível médio da pseudo-informação nunca foi tão miseràvelmente baixo. Por isso, quando surge um trabalho como Renegados, de Sofia Pinto Coelho, aliás excelente profissional, sinto-me na obrigação de o registar. Obrigação que é um gratíssimo prazer, pois trata-se de um trabalho que enobrece o jornalismo e, já agora, de estação que o emitiu.

50 discos: 45. TUG OF WAR: #4 «What's That You're Doing?»


só uma música

O Guerrilheiro (1974) é um disco extraordinário de Luís Cília, com base no cancioneiro português, em recolha feita por si ainda no exílio parisiense, com direcção de Bernard Pierrot, do grupo de música medieval Les Ménestriers, Rm 1982 sairía uma regravação com novo título: Cancioneiro. Escolher é difícil, mas opto pela limpidez da mais breve composição do álbum, «Flor da Murta»

quarta-feira, dezembro 07, 2016

terça-feira, dezembro 06, 2016

segunda-feira, dezembro 05, 2016

criador & criatura

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Alex Raymond e Rip Kirby

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domingo, dezembro 04, 2016

canções portuguesas #26 :«Que força é essa?» (Sérgio Godinho, 1971)



(Música e letra: S.G.)

só uma música

Eric Burdon é a  voz que se destaca nessas bandas britânicas surgidas em meados da década de 1960. Foi a cara dos Animals e nunca deixará de estar-lhes associado, tanto mais que o percurso posterior nunca se conseguiu libertar do óptimo que aquilo foi. Este Darkness Darkness (1980) não é grande coisa, mas tem alguns bons momentos. Um deles é esta versão do tema de Scott e dos irmãos Young, membros dessa outra assinalável e ordinaríssima banda de blues-rock que dá pelo nome de AC/DC... (O sax é de Mel Collins [King Crimson, Camel...])

sábado, dezembro 03, 2016

quarta-feira, novembro 30, 2016

Tsipras nas cerimónias fúnebres de Fidel Castro

Um sinal interessante, e uma boa resposta aos que exultaram com humilhação imposta aos gregos pelos mesmos que sabotaram a União Europeia.
( O Telejornal, coordenado por um idiota qualquer, nem sequer se referiu à presença de Tsipras na cerimónia, preferindo destacar os espasmos do Maduro).

caracteres móveis

«[...] o homem é uma solidão que aspira a realizar uma companhia e uma comunhão.»
Manuel Antunes, «Porque se lêem romances» (1966)

terça-feira, novembro 29, 2016

canções portuguesas - #25 «Quanto é doce» (José Afonso, 1979)



(música: José Afonso; letra: popular»

a Caixa: uma novela merdiática em que só o PCP esteve bem

A política anda a par dos destemperos & cuspidelas do futebol ou dos cromos da televisão.
A última idiotice foi a medianovela da Caixa Geral de Depósitos, em que quase todos estiveram mal, alguns abaixo de cão.
António Domingues - deve ser um ás da gestão, mas de política pura (e também da impura) não percebe nada. Não haver, no gabinete jurídico da CGD (ou se calhar há, mas recorreram ao outsorcing) quem dissesse que a coisa iria descambar, parece incrível.
Mais do que incrível, momentoso, é a inépcia do Ministério das Finanças (ainda há juristas nos ministérios?). Que técnicos qualificadíssimos como Ricardo Mourinho Félix e Mário Centeno tivessem escorregado na casca de banana posta por Marques Mendes, esse senador, é de bradar aos céus.
Já António Costa, um excelente político, dá-lhe por vezes para a politiquice. A forma como quis sacudir a água do capote foi notória para toda a gente, e pouco bonito de se ver. (Esclareço: sou um entusiasta deste governo, sem ter votado em nenhum dos partidos que o apoiam.)
O PSD -- ó o PSD, a sua política de terra queimada, o seu quanto pior melhor, a sua guerrilha que não deixa pedra sobre pedra, Passos Coelho e a sua troupe desde o chumbo do PEC 4 e a vinda da Troika; isto não é um partido político, é um tumor.
O CDS, neste particular da Caixa, foi a apendicite do PSD, uma lombriga a berrar 'esfola!'
O Bloco, ah, o Bloco, não se cura de ser irritante, de se poer em biquinhos de pés, de, desavergonhadamente ir votar uma acção do PSD numa questão de lana caprina, de dar gás ao PSD -- que falta de noção, que infantilismo, que idiotia inútil.
O PCP, ao menos, soube marcar posição, e não alinhou com o terrorismo do PSD, nem se deixou utilizar por este.

segunda-feira, novembro 28, 2016

50 discos: 26. SONGS FROM THE WOOD (1977) - #4 «Hunting Girl»


ah, pois, o LEFFest,

que este ano quase não existiu para mim. Deixo, por obrigação, o registo do último dia.
Le Départ,(1967), o primeiro filme de Jerzy Skolimowski realizado no exílio (Bélgica), em que se sente uma libertação sofregamente aspirada. Muito bom..

Vivre Sa Vie (1962) de Jean-Luc Godard, um filme de e para Anna Karina (esplêndido o diálogo, quase monólogo, filósofo-prostituta, elemento surpresa do filme);




termino com Ma Loute (2016), de Bruno Dumont, cuja estética BD, notoriamente francesa, me quadra melhor em álbum que no ecrã.



domingo, novembro 27, 2016