Apanhado o cabelo oh
Tão bem apanhado
Passas-me por baixo
Da janela e nem suspeitas
Que o vislumbre dos teus quadris
Adivinhados sob o longo casaco
Doutra época os sapatos dum
Castanho eduardino ou vitoriano
E o teu cabelo apanhado oh
Tão bem apanhado nem suspeitas
Me mereceram este poema.
19/21-II-2013
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