Por exemplo:
o comportamento mafioso dos partidos políticos, tratando do seu financiamento e fazendo dos portugueses estúpidos; máxime a falta de vergonha do CDS, partido com cadastro nesta matéria, como bem lembrou Luís Fazenda (uma estreia neste blogue);
a situação dos CTT, negociata feita nas barbas dos cidadãos (e talvez nos barbos das cidadãs), com avisos generalizados, não apenas para as implicações no serviço postal, que estão à vista, mas também o desfechar de mais uma machadada na coesão nacional;
cereja no topo do bolo: a indigência do debate no PSD, sem surpresa, porém, para quem lhe acompanhou o historial: a dissidência que esteve na origem da ASDI, com a saída dos grandes quadros políticos do partido, a morte de Sá Carneiro e as contingências do Poder transformaram-no naquilo que politicamente tem sido -- nada. O debate exibiu ao país esse nada;
...e o Hospital de Faro e a Escola Superior de Dança e muita e tanta coisa que anda por aí mais ou menos escondida. Escrever sobre esta coisa púbica é-me um bolsar que me estraga o interesse dos dias.
(e, já agora): o preocupante comportamento persecutório de um organismo governamental que dá pelo nome de CIG, a propósito dum artigo de José António Saraiva (outra estreia; isto anda a perder qualidades...): comportamento censório e fascizante. Dizer que o artigo do Saraiva «é susceptível de favorecer a prática de atos de violência homofóbica e transfóbica» é duma ordinária vigarice intelectual que não pode passar em claro. Era o que faltava, ó CIG. Espero que o DIAP faça não apenas o que lhe compete, arquivando a queixa, como admoeste severamente estas criaturas, que lhe andam a fazer perder tempo.