sábado, julho 31, 2021

sexta-feira, julho 30, 2021

quinta-feira, julho 29, 2021

portugueses


PEDRO Mário de Alles  TAMEN

um dos meus poetas
(versos e poemas, aqui e aqui)

 

quarta-feira, julho 28, 2021

assim 4 notinhas a propósito de Otelo e otelistas

1. Não estou a ver como o mesmo país que vilipendiou Salgueiro Maia enquanto recompensava pides, e deixou ir descansado Melo Antunes, iria pôr-se de luto nacional por Otelo. O que a uns falta em vergonha na cara, a outros falece em noção.

2.  E depois, há o problema das FP25. Dirigiu ou não aquele bando de tontinhos? Ele dizia que não, mas foi condenado pelos tribunais. Eu sei que um país que não é sério os tribunais também não são para ter em conta. Mas sempre se pode fingir. A tal gravitas... Se o Estado o condenou por terrorismo, bem ou mal, como o luto nacional?...

3. A ligação pelo menos moral de Otelo a um grupo armado parece não oferecer grande dúvidas. Este grupo de patetas armados fez vítimas, em nome de coisas baris. Ligações à ETA e ao IRA, diz-se. Não estou a ver a conexão. Estes têm a sua legitimidade, goste-se mais ou menos. As FP25 tinham onde, a puta da legitimidade? Só mesmo naquelas cabecinhas. Isto para dizer que um dia de luto nacional por Otelo -- enquanto ele não for ilibado -- seria um pano encharcado do Estado atirado à cara das famílias das vítimas daqueles gandas revolucionários. Quem não percebe isto é imbecil ou patife. Ou ainda -- atendendo a pessoas respeitáveis que o defendem --  que estão a celebrar uma fantasia. E para fantasias, não tenho paciência.

4.  Poderia caricaturar-me e dizer que nada a obstar ao luto nacional pela morte do autor de Alvorada em Abril (1977), que Pacheco Pereira diz que é o melhor livro escrito sobre o 25 de Abril. Se é o melhor, não sei; que é um livro esplêndido e pelo qual o seu autor está ainda mais na História, não tenho qualquer dúvida. Se daqui a 500 anos um historiador se debruçar sobre Portugal neste período, e pela revolução que encerrou um ciclo na vida do país, tal como sucedera com a de 1820, sem quaisquer outras que se lhe possam comparar, terá obrigatoriamente de ler o seu livro.

segunda-feira, julho 26, 2021

domingo, julho 25, 2021

portugueses


OTELO Nuno Romão SARAIVA DE CARVALHO

Objectivamente, um dos nomes eternos em 900 anos de História de Portugal.

 

sexta-feira, julho 23, 2021

quinta-feira, julho 22, 2021

os valores europeus , 60 dias de greve de fome

Ao fim de sessenta dias de greve de fome e pouco interesse da imprensa em geral, cerca de meio milhar de trabalhadores indocumentados na Bélgica suspenderam a luta em face de um sinal de cedência do governo, a caminho de se ver nos braços com novos Bobby Sands (afinal o que reclama(ra)m uns e outros a não ser o direito à dignidade de ser humano?) 

Um marroquino em lágrimas, na casa dos quarenta, dizia estar há dezassete anos na Bélgica sem quaisquer direitos ou segurança, para fazer o trabalho que os belgas não querem fazer, mas que os magrebinos como ele, ou os portugueses e os romenos executam. Estes têm a vantagem da estar dentro da UE, ao abrigo dos "valores europeus".

Ao contrário do cagarim provocado pela lei húngara, que põe as crianças ao abrigo da inculcação lgbt nas escolas, o que pode representar um atentado à autodeterminação sexual das crianças -- que têm mesmo de estar ao abrigo destes maluquinhos --, não vi a senhora Ursula von der Leyen e restante pessoal político a manifestar-se com tamanha indignação. 

A questão polaca: estou pouco informado, mas haver povoações que se autodesignam como "zonas livres de pessoas lgbt", já me parece demasiado acintoso e grave, fazendo quase lembrar os tempos dos pogroms. Quanto a isso, não deve haver qualquer contemporização. Mas nada de amálgamas,  uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como diria o gil vicente.

Quando uma acção política -- mais ou menos acertada ou errática -- pretende salvaguardar crianças e jovens de abordagens que podem ser prejudiciais ao seu desenvolvimento integral e livre é apresentada com histeria como uma questão de direitos humanos, só apetece mandá-los à fava. Mas o governo húngaro persegue alguém por ser homossexual? Não podem estes organizar-se como bem entendem? 

Por falar em amálgama: ontem, no Telejornal, a propósito do referendo  que Orbán vai convocar, o pivot, tendenciosamente -- ou então não faz um cu do que anda para ali a dizer, como tantas vezes sucede com todos eles --, falou em "lei anti-lgbt". Nem vale a pena gastar latim com isto.

O ministro dos Negócio Estrangeiros do Luxemburgo contratacou a notícia do referendo húngaro propondo um referendo europeu para saber se a Hungria deve continuar na UE, algo que presumo nem esteja previsto nos tratados. O descabelamento e a patranha.  E depois dizem que não há lóbi gay... O que não há é lóbi suficientemente influente para os indocumentados que têm de viver uma vida clandestina, ao sabor da sorte.

Em tempo: e por falar em maluquinhos, à solta no seio do governo e no PS, vale a pena ler tudo aqui

"Estudos Culturais" ministrados por analfabetos, deixando os alunos ainda mais analfabetos do que quando entram nas universidades. E depois, o vezo censório. Bem podem argumentar que não há guerras culturais (elas já estavam no meio de nós antes de darmos por elas). Tal como o choque de civilizações, que o politicamente correcto negava. Temos visto.

Em tempo 2: não fora Igreja e as associações de apoio aos imigrantes, e eles bem podiam estar à espera das indignações de Ursula, no MNE luxemburguês e até de Santos Silva...

Em tempo 3: é uma pena que o tema da liberdade esteja a ser deixado à Direita, usado de forma oportunista pelo populismo. Mas a culpa é só da esquerda. Hei-de voltar ao tema.  

 

«O Grande Amor»

terça-feira, julho 20, 2021

«Leitor de BD»

 

Les Âges Perdus, de Jerôme Le Gris e Didier Poli

segunda-feira, julho 19, 2021

domingo, julho 18, 2021

a arte de começar

 «Embarquei-me enfim com a minha fazenda numa nau que ia com muitos cavalos e pimenta em que era capitão Dias de Almeida, de alcunha o Tigre, filho do conde de Alcântara, o qual carregava a ossada do pai para Goa, donde seguiria para Coimbra, dando cumprimento a uma ordem de El-Rei Dom Manuel. Levávamos connosco  o Vasco Pereira, pai de Diogo da Costa, alcaide-mor de Pinhel, aquele mesmo que logo no ano seguinte havia de falecer em Goa do coice dum cavalo. E, velejando desde as seis horas da manhã, com ventos bonanças, avistámos uma vela que nos pareceu uma galeota turca e seguimo-la marcados pela sua esteira para a abalroarmos, mas ao cair da noite pôs-se uma calmaria que não nos deixou navegar mais e decidiu então Dias de Almeida aguardar pela madrugada.»

Augusto Abelaira, O Bosque Harmonioso (1982)

sábado, julho 17, 2021

sexta-feira, julho 16, 2021

Cuba, notas breves, impasses vários

 Ando há dois dias à volta deste texto, com medo de precipitar-me; até porque sou um conhecedor superficial da realidade cubana. Ou seja, sei o que toda a gente sabe, ou só um bocadinho mais do que a generalidade dos cidadãos. No entanto, quero escrever algo, tentando algum equilíbrio, porque a realidade nunca é maniqueísta.

1. Que faria se fosse cubano? Quereria uma sociedade livre e justa; e portanto, se fosse um rapaz novo, estaria na rua, suponho; até porque dificilmente teria a noção de que a CIA também por lá anda, o que não serve de desculpa para o resto. Cuba não é uma sociedade livre, como toda a gente bem formada sabe; Cuba não pode ser uma sociedade justa. Onde há apparatchiks -- e são quase todos, é da natureza dos sistema --, há privilégios de casta. Onde há privilégios de casta, não há comunismo nenhum, mas apenas uma aldrabice, mais ou menos sofisticada.

2. Cuba antes da revolução: um bordel da máfia, uma cloaca para os dejectos norte-americanos, como a generalidade dos países da América Central, os tais shitty countries do falecido Donald Trump, donde promanou a expressão "república das bananas", e dos quais milhões de miseráveis partem todos os dias até à fronteira do México com os Estados Unidos, fugindo ao destino que está marcado aos filhos dos pobres, tráfico, banditismo, se rapaz, a prostituição, sendo rapariga. Ora, há que dizê-lo, alto e bom som, que destas maravilhas do mundo livre, passou Cuba a estar privada desde a revolução, o que não é pouca coisa, por muito que Biden e os antecessores queiram resgatar aquele povo que tanto amam da opressão.

3. Fidel Castro. Por muito que não se goste do estatismo burocrático pseudocomunista -- e eu detesto-o, como se viu --, há algo que ninguém tira a Fidel Castro e aos restantes companheiros da revolução cubana: a dignidade de pegar em armas e derrubar um pequeno pulha. E, já agora, o de transformar um estado latrina (como o são os países centro-americanos, com excepção da Costa Rica) numa outra coisa, que naquele continente os dedos de uma só mão sobram para que se encontre semelhante. Claro que o Castro instalou-se no poder, e o poder corrompe, não apenas os fracos.

(Parênteses: Castro não era comunista; foi a brutalidade arrogante dos americanos, que se combina com estupidez e cupidez em dose cavalar -- e que está na origem de boa parte dos conflitos em que eles se meteram (ler sempre O Americano Tranquilo do Graham Greene, deveras instrutivo) -- que empurraram Fidel, educado pelos jesuítas, para os braços da União Soviética, o melhor que ele fez, de resto, para a manutenção no poder.)

4. Claro que isto não serve de desculpa para os impasses daquela sociedade -- mesmo com o bloqueio americano --, porque o comunismo estatista é uma aberração, como aliás desde sempre avisaram os anarquistas. Não há "partidos" revolucionários e muito menos governos (um "governo revolucionário" é uma contradição nos termos, escreveu Kropótkin). Quanto a haver "estados revolucionários", só por piada se pode dizê-lo; piada amarga, para muitos que o sofrem. A táctica leninista de assalto ao estado alcandora o Partido ao poder. Dali brotaram chefes sanguinários impiedosos e sanguinários, Lénin, Tróstky, sátrapas como Stálin e Mao, alucinados tais Enver Hoxa ou Ceausecu, e até ditadores suaves, como o húngaro Kadár ou o croata Tito. Olhar para Brejnev e ver a traição a qualquer ideal revolucionário e a ausência de um pingo de vergonha na cara. Quem diz Brejnev diz os outros todos, ou quase. Um dos poucos verdadeiros revolucionários do antigo Bloco Leste foi o eslovaco Dúbcek, cujo nome deveria fazer corar qualquer defensor do burocratismo soviético. 

5. Revolucionários transformados em funcionários, um vício de base. A funcionalização da política: o carreirismo, o amiguismo, a incompetência, a mediocridade e quantas vezes a impunidade. É assim o funcionalismo, nem pode ser doutro modo. A natureza humana. O sovietismo aí está, longo cortejo de horror, arbitrariedade, não vale a pena virem com a costumeira língua de pau. Até já estou a ouvir: "e então os crimes do capitalismo?...", como se esses outros actos nefandos, feitos em nome de nada que não a cupidez e mentiras mal amanhadas (veja-se a criminosa invasão do Iraque), isentassem, desculpassem, suavizassem os crimes do outro lado. Pois para mim é precisamente o contrário: é mais grave a mentira do lado que proclama a emancipação humana e a trai; o capitalismo (os subprime, os bes, todo esse lixo) é aquilo mesmo, rapina, e como tal deve ser tratado, sem ilusões de bondade.

6. Economia de guerra e índices de desenvolvimento na saúde e na educação sem par naquelas bandas já não comovem uma geração que quer respirar, e que obviamente assiste ao nepotismo e impunidade de um regime de funcionários, que é nisso que se tornam os revolucionários quando se sentam nas cadeiras do poder, retrato expressionista da fraqueza humana ou caricatura de si próprios. Por essa razão, um revolucionário autêntico como o Che Guevara, pese os seus erros, se afastou para fazer a Revolução alhures. Alguém imagina o tédio (quando não o nojo) do Che no meio de funcionários, discutindo informes, tendo de gramar ora o sabujo, o puxa-saco (na maravilhosa expressão brasileira) ora o oportunista, carreiristas todos, ou quase? Cristo!... 

7. Não sou especialista em Estratégia para arriscar uma prospectiva, no entanto a situação do actual poder cubano parece desesperada. Os Estados Unidos vão fazer ali o que lhes apetecer (Biden não é Obama) e sem nenhum respeito, a partir do momento em que a Rússia deixou claro que a soberania dos vizinhos é limitada. Putin bem avisou, mas não o quiseram ouvir. Se tal vier acontecer, resta esperar que o alto índice de instrução da população cubana, uma das conquistas da sua revolução, e os exemplos de máxima degradação da vizinhança possam impeli-los a construir uma sociedade não apenas livre para todos os indivíduos, mas justa.

terça-feira, julho 13, 2021

«Leitor de BD»

"100 Semanas"

 

segunda-feira, julho 12, 2021

caracteres móveis

«A casa tinha, agora, um penacho de fumo, fumo da tarde, do jantar --  algodão em rama que se desfazia, translúcido, quase azul.»*

«A torre da Sé deformou-se: o granito aliado à névoa, a névoa de mistura com a noite, abriram arcarias, alongaram as portas e fizeram dos restos da muralha antiga um tropel caótico.»**  

«Uma menina de quinze anos, que a leitora, enjoada das indecentes cuecas do Sr. Silva, pode ver, no segundo andar desta mesma casa, sentada a costurar na varanda, com uma gata maltesa no regaço, e um papagaio ao lado, que lhe depenica os sapatos de cordovão.»***


* Ferreira de Castro, Emigrantes (1928)

** Raul Brandão, A Farsa (1903)

*** Camilo Castelo Branco, A Filha do Arcediago (1854)

Portugueses


VASCO de Castro

 

domingo, julho 11, 2021

caracteres móveis

«Enquanto lavava os dentes, o espelho da casa de banho mostrou-me cruelmente os estragos, de capela abandonada, dos anos.»*

«Numa mercearia ao lado, a gente da geral comia pão com queijo e decilitrava.»**

«Os meus amigos já lá não estavam, as pessoas que eu amara tinham morrido, a idade não me permitia voltar aos lugares queridos -- a escola primária, o parque, o campo de futebol, a varanda da minha casa fustigada pelo sol das três da tarde --  sem sentir que o meu corpo era demasiado grande para o tamanho desses espaços na memória, que eu era demasiado novo para o conforto da nostalgia, demasiado velho para reviver sem culpa certas alegrias da infância.»***


* António Lobo Antunes, Auto dos Danados (1985)

** Abel Botelho, O Barão de Lavos (1891)

*** Bruno Vieira Amaral, As Primeiras Coisas (2013)

sexta-feira, julho 09, 2021

quinta-feira, julho 08, 2021

terça-feira, julho 06, 2021

«Leitor de BD»

 

Bob Morane -- A Espada do Paladino, por Vernes e Forton

segunda-feira, julho 05, 2021

confundir cu e calças

 Às vezes acordo tarde, e como o chaço do meu despertador só ouve a Antena 1 (a emissão musical durante o dia está abaixo de cão, desde que saiu o António Macedo), acontece apanhar o "fala com ela", que me faz saltar logo da cama. Ora, neste sábado levantei-me  nauseado com as banalidades emitidas por um fulano que produziu um opúsculo sobre a "nova masculinidade". É tão nova que pôs do avesso um título célebre de Luís de Sttau Monteiro, com mais de sessenta anos, Um Homem não Chora. Então, Os Homens Também Choram mostra a diferença entre a virilidade de uma posição crítica num contexto de censura e repressão (Sttau foi preso pela Pide) e esta coisinha pífia e maricas da nova masculinidade. Eu, que sempre fui velho e me sinto cada vez mais antigo, sou um tipo de lágrima fácil, farto-me de chorar. 

É verdade: ainda há marialvismo, que é um tipo de masculinidade cretina; e machismo em barda, e é óbvio que a violência doméstica é um flagelo, mas isso tem que ver principalmente com educação e civismo, que, como sabemos não abunda no rectângulo. Se houver por aí algum homem abaixo dos cinquenta anos que se sinta beliscado na virilidade por pôr a mesa, lavar a loiça, engomar, tratar dos filhos, etc., internem-no numa ala psiquiátrica, por falta de empatia, ou num campo de reeducação maoísta como inimigo do povo, pois não se trata de um caso de masculinidade, mas de saúde mental ou iliteracia cívica. Aliás, não conheço nenhum homem de nenhuma idade para quem isso constitua qualquer espécie de problema. Mas admito que ainda exista por aí. Masculinidade e violência doméstica, ou até onde se pode ir no estereótipo. 

Nasci e cresci num meio moderadamente machista (o normal numa família alargada de classe média na década de 1960), como me lembro de ver o meu avô paterno coser à máquina e pendurar cortinados, tenho muito pouca paciência para generalizações fáceis. É como a história do racismo sistémico que para cá quiseram importar e que os novos analfabetos, masculinos e femininos, engolem sem dor.

Corria o programa ainda no início, e antes de fugir para a casa de banho, lá veio a lengalenga dos brinquedos para meninos e meninas: porque não se compravam bolas às raparigas (a sério?) ou um nenuco aos rapazes? Seria mesmo um nenuco que estaria na mente do cidad@o? A impressão com que fiquei é que na verdade o bom seria dar uma barbie aos rapazinhos ou luvas de boxe às meninas (sim, vi o Million Dollar Baby, grande filme como os outros do Clint Eastwood). Tentar à outrance contrariar a chata da biologia, efeminar rapazes, masculinizar raparigas, num glorioso encontro da espécie em que o sexo é anulado, um sonho em que Romualdo passa a Custódia, porque se fartava de chorar no banho. 

Já para aqui escrevi que dos meus quatro filhos, foi a minha mais nova quem comigo mais brincou com carrinhos da Matchbox. E, por falar, em roupinhas e bonecos, sou da geração do Action Man; eu e os meus amigos brincávamos com os fatos de astronauta, explorador, militares dos três ramos, etc. A costureira lá de casa até fez um fato de cozinheiro...

É o ar do tempo merdiático: confundir o cu com as calças. 

sexta-feira, julho 02, 2021

'Leitor de BD»




Bruno Brazil - Black Program, tomo II, por Lauret Frédéric Bollé e Philippe Aymond

 (aqui)

quinta-feira, julho 01, 2021

Portugueses


ANTÓNIO COIMBRA DE MATOS

 

Portugueses


Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre,
9.ª Condessa de Assumar, 4.ª MARQUESA DE ALORNA 
(retrato por Joseph Pitschmann)