quarta-feira, março 13, 2013

a democratização do regime


MANIFESTO PELA DEMOCRATIZAÇÃO DO REGIME -- Eis-nos chegados à necessidade expressa de "democratizar o regime", o que seria um contra-senso num sistema formalmente democrático. 

O PS e o PSD são, através das juventudes partidárias escolas de malandrins, oportunistas & especialistas no manobrismo, como há muitos anos escreve Pacheco Pereira; e são também uma desavergonhada rede de caciquismo por esse país fora. As pessoas de bem que neles militam ou são afastadas ou se acomodam. Neste momento, o PS e o PSD são um cancro e um perigo para a sobrevivência de uma sociedade democrática e livre. O CDS é a mesma coisa, mas em mais pequeno, à medida da sua representatividade. O PCP é uma seita , uma igreja sem deus e outra escola de maus costumes políticos, pela funcionalização do "pessoal" político e pelo enquadramento (melhor seria dizer, pelo encarneiramento) dos militantes. (Sem menosprezo pelas pessoas seriíssimas que nele estão, uns já sem ânimo para mudar, reconhecido o embuste, outros demasiado crédulos ou ingénuos para com as "virtualidades" duma doutrina e duma prática que, em última análise, descamba em aberrações como a Coreia do Norte). O Bloco, até agora, se foi importante para arejar, politicamente pode ser tudo -- o que significa que, até ver, é nada.
Este sobressalto político não só me parece muito saudável, como a provavelmente última possibilidade de contribuir para reformar um sistema que apodreceu, antes que venha um qualquer Gomes da Costa pôr isto não ordem (algo que só ainda não foi tentado, em minha opinião, porque fazemos parte da União Europeia, também ela em risco.)

2 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...

Muito acreditas Tu na UE. Uma cambada de impotentes que, ao primeiro tiro, poria o rabo entre as pernas e se refugiaria nas moções de repulsa e condenação que incomodam menos que um ataque de caspa.
Não, não se vê um Gomes da Costa porque já não há Generais prestigiados, nem Força Armada, mas Fraqueza Amada. Já agora, sabes que o líder indigitado do 28 de Maio era Alves Roçadas, tendo adoecido nas vésperas e falecido pouco depois... O Comandante que se encontrou era valente, mas como Raul Proença verberou, «tinha cabeça de galinha e era sempre da opinião da última pessoa com quem falava». Por isso logo foi, marechalizado e posto ao largo.

Ab.

Ricardo António Alves disse...

Então não estamos seguros... O melhor é eu ir para cima de Braga!

Não sabia do Roçadas nem tenho ideia dessa observação do Proença. Só do pontapé no posterior que o futuro marechalizado aplicou ao Carmona.

Ab.