Abencerragem: dúvida

terça-feira, fevereiro 01, 2011

dúvida

Uns portugueses dizem erecção, outros ereção. Com o maravilhoso acordo ortográfico que umas luminárias fizeram aprovar, como se passará a escrever?

Tusa?

7 comentários:

Mónica disse...: "falta de musa"; 9:35 da tarde
Ricardo António Alves disse...: perfeito, Mónica :); 10:21 da tarde
Manuel Nunes disse...: Confesso que já escrevi, lá para a Faculdade, um texto de 20 páginas segundo as novas normas. É fácil, não dói nada... mas arrepia um pouco.; 11:32 da manhã
A disse...: :)))))))))
Estou a rir-me há meia hora! Genial!; 3:08 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Manuel: a mim, só deler, fico murcho...

Aust.: e eu, graças a si, continuo... :D; 3:35 da tarde
C. disse...: Cada um vai escrever como lhe der mais tesão (era pra rimar, mas se calhar isso não faz parte do acordo.

:=)))

Ó RAA, anda mesmo inspirado!; 6:08 da tarde
Ricardo António Alves disse...: :)
Fases...; 10:56 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.