Abencerragem: Caracteres móveis #37

sexta-feira, setembro 23, 2005

Caracteres móveis #37 - Graça Pina de Morais

a gentileza é sem dúvida uma qualidade da alma.

A Mulher do Chapéu de Palha

41 comentários:

lebredoarrozal disse...: ter alma é realidade uma qualidade:)

gosto muito muito do titulo do livro; 10:48 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Oh, sim, ter alma não é para todos, Lebre. E porque gostas tanto tanto do título do livro?; 12:10 da manhã
lebredoarrozal disse...: se calhar é por ser tão simples e me remeter para a infância:); 12:13 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Poderá haver melhor razão, Lebre?; 12:18 da manhã
lebredoarrozal disse...: não, nao há:); 2:41 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Também penso assim...:); 2:50 da manhã
lebredoarrozal disse...: fico contente,isto tá quase uma conversa em tempo real:P; 3:00 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Tudo por causa (Lebre, ia a escrever cauda!) da Graça e do seu chapéu de palha...; 3:05 da manhã
lebredoarrozal disse...: sim:) fiquei curiosa, vou investigar:); 3:07 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Boa! ;); 3:16 da manhã
lebredoarrozal disse...: já fiz uma investida ao site da Antígona:)

(o ultimo livro que li deles é genial, um do Ramon Gomez de la serna); 3:20 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Um rapaz que viveu no Estoril nos anos 20, e foi amigo do Ferreira de Castro e do António Ferro...; 3:25 da manhã
lebredoarrozal disse...: que me encanta:) (ficou com certo travo a Espanha esta expressão, não?; 3:32 da manhã
Ricardo António Alves disse...: precioso!; 3:35 da manhã
lebredoarrozal disse...: hehehehe:)
agora lembrei-me das galerias preciados (estarei a ficar louca?); 3:37 da manhã
Ricardo António Alves disse...: e eu de caramelos! se calhar somos dois!; 3:39 da manhã
lebredoarrozal disse...: daqueles amarelos torrados? ou dos com pinhões?; 3:41 da manhã
Ricardo António Alves disse...: dos amarelos torrados, que começaram a dar-me cabo dos dentes; mas também gostava dos que tinham pinhões.; 3:44 da manhã
lebredoarrozal disse...: tb eu:) e as gomas de amora...as pretas (lebre suspiradeira por causa das memórias de infância); 3:45 da manhã
Ricardo António Alves disse...: e assim se faz a passagem, com arte, ó Lebre suspiradeira,da alma para os caramelos e das recordações de infância para as gomas de amora! Eu cá continuo viciado em chocolate, de preferência acompanhado de BD franco-belga...; 3:51 da manhã
lebredoarrozal disse...: eu sou viciada em chocolate, a bd é uma das minhas muitas falhas, conheço pouco, muito pouco:( e tenho bastante pena disso; 3:53 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Ora, ora, «muitas falhas», na me tem parecido. Mas tenho notado que há poucas mulheres que gostem verdadeiramente de BD. Porque será?; 3:57 da manhã
lebredoarrozal disse...: não tem notado? fico contente
eu não é não gostar, é mesmo não conhecer...os que conheço, gosto, e não estou a falar dos patinhas:P
(isto definitivamente está em modo tempo real:P); 4:00 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Tenho um post sobre o Patinhas do Don Rosa; quase tão bom como o do Carl Barks. Há tanta BD. Eu, como digo, sou da escola franco-belga, linha clara (Tintin, Blake e Mortimer, Spirou), realista (Tenente Blueberry, Comanche, Bernard Prince), claro-escuro (Corto Maltese), embora também aprecie um bom Batman, ou uma série do Robert Crumb. Ou o Calvin; ou os Peanuts; ou...; 4:11 da manhã
lebredoarrozal disse...: eu sou da escola da mafalda, e ando apaixonada pelos Mutts
um amigo meu em tempos tentou "ensinar-me" a gostar de outro tipo de BD, mostrou-me o bilal e o Cómes dos quais gostei muito:) mas fiquei por ali.
recentemente vi um filme delicioso baseado na BD do frank miller, o sin city...e adorei; 4:15 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Há lugar para todos. O Quino é genial. O Bilal e o Comès são grande segundos planos. Pega no Spiegelman do «Maus» (Difel)e no Fred do «Diário de Jules Renard» (Bertrand, acho eu). Acho que vais adorar.; 4:20 da manhã
lebredoarrozal disse...: mais uma coisa apontada:)
vou rebentar com o meu orçamento, hehehe
livros e o cd que estou a ouvir, aiaiaia que este mês vou à falência; 4:23 da manhã
Ricardo António Alves disse...: e o que estás a ouvir?; 4:25 da manhã
lebredoarrozal disse...: o "santa milonga" do daniel melingo, é genial, parece Tom Waits a cantar tango; 4:30 da manhã
Ricardo António Alves disse...: sabes, Lebre?, estou parado no tempo. sou da transição do rock progressivo para a new wave. sou, de facto, um abencerragem, embora, de vez em quando ouça o que se faz de novo, só porque calha. Bom, mas fiquei curioso com «SANTA Milonga».; 4:41 da manhã
lebredoarrozal disse...: eu posso mandar-te um mp3, se quiseres claro:); 4:44 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Claro que quero! Só que não percebo pêva disto! Eu sou do tempo da esferográfica bic, dos seus anúncios na televisão; sou, aliás, do tempo da televisão a preto e branco, dos dois canais e do programa do Nemésio. bic-bic-bic...; 4:48 da manhã
lebredoarrozal disse...: eu lembro-me disso tudo:P
queres que cante a musiquinha do mehari?:P
há várias maneiras, ou pelo mail(se a caixa for grande) ou pelo msn; 4:53 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Eu quando leio mp3, parece-me que estou a ler um tipo qualquer de armamento pesado da guerra colonial... (guerra que não fiz, diga-se, também não sou assim tão vetusto!) Bom o melhor será mesmo o mail. Vou ao teu blog. Notável este diálogo do «Abencerragem». Histórico! Até já.; 4:58 da manhã
lebredoarrozal disse...: mando para que mail?
nunca tinha comentado tanto um blog:); 5:11 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Já estás respondida no teu blog, Lebre.; 5:17 da manhã
lebredoarrozal disse...: o mail tem capacidade para uns quantos mega de música?; 5:20 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Olha, não faço ideia. O melhor será eu perguntar amanhã (hoje) à minha filha mais velha e esperar que ela me saiba responder, está bem? Depois digo-te qualquer coisa.; 5:26 da manhã
lebredoarrozal disse...: sim, entretanto já seguiu mail :P
e por causa do bic bic bic fiquei a cantarolar jingles do tempo dos dois canais:P; 5:28 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Ok,obrigado. Vou ver, mas só com ajuda. Grande anúncio, grande jingle: fica-te com ele: bic bic bic ;); 5:34 da manhã
lebredoarrozal disse...: :); 5:35 da manhã

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.