Abencerragem: boas maneiras

domingo, fevereiro 13, 2011

boas maneiras

Gal Costa
foto: Nana Moraes

8 comentários:

rose marinho prado disse...: Boas maneiras mesmo. E, como pessoa, admiro o jeito com se deixa envelhecer. Nada de plásticas, nada de barriga malhada..Nada da estética padrão. Ela já foi bonita à exaustão. A voz continua linda.

Só não sei por que não grava mais ...ou pouco grava...Não importa , suas boas maneiras talvez incluam a qualidade em detrimento da quantidade.; 11:31 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Linda, linda!
E que voz!, e que voz!
(repito-me); 11:40 da tarde
Teresa Santos disse...: Uma senhora, no que esta "classificação" possa ter de mais elogioso!; 12:09 da tarde
Vitor Pena Viçoso disse...: Caro Ricardo,
Finalmente tive disponibilidade para consultar o seu blogue. Do pondo de vista gráfico, parece-me bem conseguido. Quanto aos conteúdos, são bem reveladores da sua leitura do mundo. A sua escrita poética também me impressionou positivamente. Continue! Um pouco por influência sua, também iniciei um blogue em Janeiro, sobretudo crónicas do quotidiano ao sabor dos eventos. Se tiver paciência, dê uma espreitadela ao meu caosdeclinavel.blogspot.com
Um abraço,
Vítor Pena Viçoso; 5:22 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Meu caro Vítor, fez muito bem. Verá que é compensador, em muitos aspectos.
Obrigado pelas suas palavras!
Forte abraço.; 9:41 da tarde
Ricardo António Alves disse...: É verdade, Teresa!; 9:54 da tarde
Mónica disse...: ahh??? nas antipodas, ó q desilusão; 9:08 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Mónica, Mónica, nos antípodas, tem a certeza? Há uma longa carreira aqui, com altos elevados e também algumas depressões...; 11:09 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.