O medo fica sempre. Um homem pode calar dentro de si o amor, o ódio, as crenças e mesmo a dúvida; mas enquanto se apegar à vida, não calará o medo: o medo subtil, indestrutível e terrível, que lhe invade o ser; que lhe cobre os pensamentos; que se oculta no seu coração; e que lhe espreita nos lábios o esforço do último suspiro.
«Um posto avançado do progresso»,
Histórias Inquietas
(tradução de Carlos Leite)
«Um posto avançado do progresso»,
Histórias Inquietas
(tradução de Carlos Leite)
4 comentários:
Conrad, exato .
Drummond no canto à esquerda.
P mim o maior poeta do Brasil.
http://leiturascaseiras.blogspot.com/2009/05/conrad-joseph-medo.html
Vou ver o blogue, Rose, obrigado.
Drummond, um poeta e tanto -- dos maiores da nossa língua.
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