segunda-feira, maio 04, 2009

Caracteres móveis - Joseph Conrad

O medo fica sempre. Um homem pode calar dentro de si o amor, o ódio, as crenças e mesmo a dúvida; mas enquanto se apegar à vida, não calará o medo: o medo subtil, indestrutível e terrível, que lhe invade o ser; que lhe cobre os pensamentos; que se oculta no seu coração; e que lhe espreita nos lábios o esforço do último suspiro.


«Um posto avançado do progresso»,
Histórias Inquietas
(tradução de Carlos Leite)

4 comentários:

rose marinho prado disse...

Conrad, exato .

rose marinho prado disse...

Drummond no canto à esquerda.

P mim o maior poeta do Brasil.

rose marinho prado disse...

http://leiturascaseiras.blogspot.com/2009/05/conrad-joseph-medo.html

Ricardo António Alves disse...

Vou ver o blogue, Rose, obrigado.
Drummond, um poeta e tanto -- dos maiores da nossa língua.