segunda-feira, setembro 19, 2005

Adágio

Um drama pessoal está sempre por detrás do mais aceitável que já escrevemos.

5 comentários:

lebredoarrozal disse...

será?

Ricardo António Alves disse...

Isso ou o prazer, Lebre.

lebredoarrozal disse...

sim, são ambos dois excelentes motivos:)

João Villalobos disse...

Eu cá acho que é muito mais o drama pessoal do que o prazer. A arte, normalmente, tem tendência para adormecer ou tornar-se medíocre quando nos deitamos na cama fofa da felicidade prazenteira. Mas há excepções, por exemplo o Ungaretti do «ilumino-me de imenso»!
Abraços

Ricardo António Alves disse...

Eu também acho, embora falando de prazer esteja a referir-me à volúpia de escrever, quando há algo a dizer e a comunicar. O modo como estruturo essa comunicação na cabeça e no papel, pode traduzir-se numa sensação física, numa «iluminação»!...
Abraços também.