terça-feira, julho 08, 2025

4 versos de Florbela Espanca

«Coveiros, só o corpo é novo, / Que há poucos anos nasceu; / Fazei-me depressa a cova / Que a minha alma morreu.» 

«Trocando Olhares», Antologia Poética

1 comentário:

Manuel M Pinto disse...

«Que sou eu neste mundo? A deserdada, / A que prendeu nas mãos todo o luar, / A vida inteira, o sonho, a terra, o mar, / E que, ao abri-las, não encontrou nada!»
Florbela Espanca, "RELIQUIAE" (versos póstumos, publicados na 2ª ed. "Charneca em Flor", 1931)