sexta-feira, setembro 16, 2005
Antologia Improvável #52 - António Barahona (2)
Os dentes sujos em pleno sol
já longínquo o sorriso da virgindade lunar
vestido negro que iluminava o branco
pescoço delinquente de corça que não via
desde a infância beber no alguidar enquanto
o coração acelerava ao lume e eu cristalizava
um pingo de vitral no café perante a bica
Rizoma
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4 comentários:
Olha lá, ó Chefão.
A nossa Amiga Zazie, do «Cocanha», anda interessada em imagens duma girafa que o Dali desenhou para um corso e que repousou durante bastante tempo frente ao "velho Casino". Tu, que és um cascaense empedernido, com créditos estorilistas na praça, tens ideia, ou ainda melhor, fotografias de tal bicho?
Ab.
Quem dera! O mais que eu posso aconselhar, caso a Zazie (a propósito, ela tem estilo...) esteja muito interessada é aconselhar-lhe a pesquisa da excelente, mas já desaparecida, revista «Cascais e os seus Lugares», publicada pela antiga Junta de Turismo de Cascais, contemporânea desses e doutros carnavais. É possível que ela encontre algo de útil. Abraço.
bonito poema:), muito muito bonito
Ainda bem que gostaste, Lebre!
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