Abencerragem: Kim Kebranoz,

segunda-feira, setembro 26, 2005

Kim Kebranoz,

ou Benoît Brisefer, criança possuidora duma força hercúlea, só a perdendo quando se constipa... É uma criação do belga Peyo, o autor dos celebérrimos Schtroumpfs. Um clássico da revista Spirou, editado entre nós há já vários anos pela mui católica União Gráfica. Estive a reler Os Táxis Vermelhos, e também aqui fazia sentido o slogan do hebdomadário concorrente: historietas dos 7 aos 77 anos. Palpitante!...

7 comentários:

lebredoarrozal disse...: parece ser tão engraçado:); 12:48 da manhã
Ricardo António Alves disse...: É doutro tempo...; 2:53 da manhã
lebredoarrozal disse...: estás armado em velho do restelo?hehehe; 2:58 da manhã
lebredoarrozal disse...: recomendação do dia: http://muttscomics.com/index.asp; 3:20 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Digamos que armado em antigo, Lebre. Obrigado pela recomendação. Já lá fui ;); 10:29 da tarde
João Villalobos disse...: Ena! Já não me lembrava do Kim Kebranoz. Eu adorava o puto! E agora lembrei-me também da Dona Elvira...

1 abraço; 3:17 da tarde
Ricardo António Alves disse...: é verdade! outro abraço!; 7:50 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.