O caso Bruno de Carvalho (estreia absoluta neste blogue) deve ser um regalo para os sociólogos, politólogos e outros observadores. Sem fazer grandes juízos de valor sobre tudo o que se passa no espaço público -- a não ser que este país é extraordinariamente cansativo pela boçalidade que se estende do bom povo às más elites --, neste momento só uma coisa me suscita interesse: ver como resiste o populista Bruno de Carvalho (emprego o termo 'populista' da forma mais neutral possível), ao ataque do mundo dos futebóis, da imprensa, da política e, eventualmente, do judicial. Por quanto tempo? À partida, diria que está por um fio; ninguém tem tanta força para arrostar com alguns dos sectores mais fortes da sociedade; mas quantos dos tais 3,5 milhões estão com ele?; e quem e quantos, do submundo da finança, continuam a sustentá-lo? A questão que prende o país nos próximos dias.
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