«Servidor incorruptível da verdade e da memória, / escrevo sentado e obscuro palavras terríveis / de ignomínia e acusação.» Rui Knopfli, «Proposição», O Escriba Acocorado (1978)
«e agora ao chegar à fechadura / arranco estes botões de velha agrura / e grito -- é doce amar-te na berma dos cinquenta.» Cristóvão de Aguiar, «Na orla dum soneto», Sonetos de Amor Ilhéu (1992)
«E tudo arde o ar que queima é obscuro é luminoso / O real anda num furor da tarde cai a luz difusa / O real queima o ar que arde a vaga forte a luz intensa» Luís de Miranda Rocha, Os Arredores do Mar, os Subúrbios da Noite (1993)
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