O patriotismo é uma das muitas e habilidosas formas de opressão que, para impunemente nos esmagarem, têm inventado os ricos e poderosos. Durante séculos, vocês sabem, o seu meio de dominação foi outro: foi a a religião. Quanto tempo as classes privilegiadas não exploraram e cavalgaram a seu bel-prazer o povo, ameaçando-o, fanatizado e embrutecido, com o temor dum Deus de açougue, vingativo, cruel... com os tétricos horrores das penas do inferno! E, depois, quando essa formidável criação de hipocrisia e de embuste caiu, quando o espectro religioso se esvaiu na sombra e o poder de Roma se afundou no ridículo, substituíram-no então pela ideia de pátria.
Amanhã
(retrato por Columbano)
4 comentários:
e assim perdi os "problemas de consciência" por não ser patriota :DDDD
Há patriotismo e patriotismo: o espontâneo e ingénuo, natural e inofensivo se não for cultivado negativamente; um patriotismo esclarecido e inclusivo, que se ocupa do património, da língua, da herança cultural; o nacionalismo agressivo, passadista, xenófobo e criminoso; o patrioteirismo tribunício e bacoco...
Sejamos, pois, esclarecida e saudavelmente "patriotas", Mónica. :|
:DD de acordo mas ainda assim n sou, n consigo dizer q sou, prefiro encostar-me à teoria do Abel Botelho :DDDDD
Então, sejamos internacionalistas, ou, pelo menos, cosmopolitas.
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