Abencerragem: V.G.

terça-feira, maio 05, 2009

V.G.

O Vasco Granja é que me apresentou a maior parte desse pessoal, aí no estendal da direita. Ele escrevia «quadrinhos», como os brasileiros.

Foto: Expresso

8 comentários:

Manuel Nunes disse...: Estava à espera desta homenagem. Lá se finou para os lados da Caverna de Éolo.; 10:31 da tarde
Ricardo António Alves disse...: É verdade. Fiquei surpreendido, porque ele morava na Damaia, mas parece que estava numa espécie de lar...; 12:03 da manhã
Lina Arroja (GJ) disse...: O Vasco Granja que durante uns tempos todos conheciam e que de repente nunca mais foi lembrado. Era na época em que a televisão passava desenhos animados.Ele era uma pessoa absorvente. O cinema canadiano é uma grande influência que ele soube divulgar. Agora, que ele foi, não faltará quem fale.; 1:46 da manhã
Ana Paula Sena disse...: :(( Lamentável, como já foi dito, é que pouco se tenha falado dele nos últimos tempos.

Saudades desses tempos, dos desenhos animados...

E depois, acaba-se num lar :( Custa-me aceitar.

Como diz a Grande Jóia, agora que se foi..., não faltará quem fale.

Justa homenagem, RAA!; 2:13 da manhã
Ricardo António Alves disse...: GJ: foi saneado por ser do PC, é óbvio.

Ana Paula: estive para não falar, mas devo-lhe tanto...; 7:09 da tarde
Lina Arroja (GJ) disse...: O óbvio, neste caso, foi muito infeliz!; 8:56 da tarde
Ana Paula Sena disse...: Eu lembro-me de o Ricardo ter assinalado o Vasco Granja aqui, algumas vezes, antes de ele nos deixar... :); 1:00 da manhã
Ricardo António Alves disse...: É verdade, Ana Paula. Fui aos arquivos e vi que falei dele mais duas vezes. :|; 7:07 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.