terça-feira, março 03, 2009

caderninho

Uma vez que não se pode ser universal e saber tudo o que se pode saber sobre tudo, é necessário saber um pouco de tudo. Porque é muito mais belo saber qualquer coisa de tudo do que saber tudo só de uma coisa. Esta universalidade é a mais bela. Se se pudesse ter as duas, melhor ainda, mas, se há uma escolha a fazer, tem de se escolher aquela, e o mundo sente-o e assim o faz, porque o mundo é um bom juiz muitas vezes. Blaise Pascal
Pensamentos (tradução de Américo de Carvalho)

6 comentários:

vieira calado disse...

Olá, caríssimo!

Agora já em Lagos, vim dar uma volta para melhor ver o blog.

O que posso dizer é que esta postagem condiz muito com a preocupação do blog:

a universalidade dos temas e do conhecimento, são aqui realçadas.

Um forte abraço.

Ricardo António Alves disse...

Obrigado, caro Vieira Calado!
Outro para si.

Marie Tourvel disse...

Ricardo, querido, gosto muito de Pascal -ele está entre os queridinhos da Marie. Eu costumo sempre dizer que é bom saber um pouquinho de tudo, mas que o ideal era saber muito de tudo. Mas nada é tão perfeito, não é? :)

Beijos!

Ricardo António Alves disse...

É verdade, Marie.
Eu também gosto muito destes moralistas do século XVII, em especial do La Bruyère.

Outro

Ana Paula Sena disse...

Só podia ser filósofo! :) Com a procura permanente do todo...

Bom, é claro que concordo!

Ricardo António Alves disse...

Um filósofo todo bom, Ana Paula :)