Lá volta a TAP a ser reprivatizada em 49,9%, e por vontade de Montenegro sê-lo-ia na totalidade. Na verdade, porque razão um país como Portugal, a sua história e circunstância, há-de ter uma uma companhia de bandeira, se nem helicópteros de transporte de doentes consegue possuir?, nem de combate a incêndios e muito menos aviões, oferecidos à Ucrânia porque somos obedientes e impediram-nos de fazer a manutenção das aeronaves russas de combate a incêndios, que nos pertenciam. Então não é melhor fazer concursos públicos anuais, dar milhões a ganhar a dois ou três empreendedores, do que ter uma pequena mas mais do que necessária esquadrilha sob tutela permanente do INEM e da Protecção Civil?
Porque razão há-de Portugal ter uma companhia de bandeira, se nem aproveitar o aeroporto de Beja é capaz -- e anda desde o tempo de Marcelo Caetano a ver onde será eventualmente construído, depois de uma primeira decisão sábia de o fazer na Ota, com uma orografia circundante susceptível de provocar graves acidentes; depois no Montijo, a massacrar os largos milhares que por lá vivem, em terrenos com riscos sérios de inundação; em Alcochete, onde se situa o maior aquífero da Península Ibérica?
E por que razão havemos de ter uma companhia de bandeira, quando a herança que nos legou o governo de António Costa, foi quase um regresso ao passado, ao tempo de D. Pedro V (linha Lisboa-Carregado), uma vez que hoje, 10 de Julho de 2025 é impossível ir de comboio da capital do país a Madrid?...
Isto lembrou-me agora que Sócrates, que nos anima o Verão, foi impedido pelo PSD, no tempo liderado por Marques Mendes, de avançar com o TGV, usado pela luta partidária para impressionar o eleitorado energúmeno com o despesismo.
Com todas estas misérias, para que queremos ter uma das mais prestigiadas companhias aéreas do mundo? O melhor será privatizar o país e arranjar um CEO para o Palácio de São Bento. Os Romanos é que tinham razão.
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