terça-feira, janeiro 31, 2006

Antologia Improvável #98 - Maria Teresa Horta (2)

À TUA ESPERA

Tranquila e serena
a nossa casa
nos quatro cantos
o sol do meio-dia

à tua espera alegre
e descansada
injecto-me de amor às
escondidas

Sobre a garganta passo
os dedos espessos
e a roupa uma a uma
vai caindo

para que então amor
com os teus dedos
quando vieres me vás
depois vestindo

Candelabro / Poesia Completa - 1

4 comentários:

Maria Noronha disse...

excelente :)

João Villalobos disse...

Então? Não respondes ao desafio? Ou ainda não foste ao Prazeres...?

Ricardo António Alves disse...

Fui aos Prazeres e, de repente, assustei-me, porque aterrei no belo poema que lá tens. Depois, mais abaixo, é que vi o elenco das taras, só que faltam-me as qualidades... Tipo, assim de repente não estou a ver... Um abraço.

João Villalobos disse...

Ok. Também acho que poderia perturbar aqui a coerência.