Abencerragem: Flagrante

terça-feira, janeiro 17, 2006

Flagrante

Em flagrante decilitro!

5 comentários:

João Villalobos disse...: Ena! A barba fica-te bem! Também andei com uma durante anos mas depois decidi rejuvenescer :); 12:25 da manhã
Paulo Cunha Porto disse...: Exige-se imediata colocação sobre o "profile". No sentido mais lídimo do termo!; 8:15 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Caros Amigos, espero que a minha filha Joana termine a graça e me pendure lá no canto superior direito... Abraços.; 6:58 da tarde
lebredoarrozal disse...: hehehehehe:)
ainda vais começar a onda "o blogador e o seu blog"
:); 10:23 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Olha que boa ideia, Lebre. Vamos ver quem se segue...; 7:46 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.