A mentira transforma-se em virtude: a mediocridade num dever. Enriquecer, gozar o momento, esgotar a inteligência, o arrebatamento, a energia de cada um, pouco importa como, converte-se na palavra de ordem das classes acomodadas, tal como da multidão dos pobres cujo ideal é parecer burguês. Então, a depravação dos governantes -- do juiz, do clero e das classes mais ou menos acomodadas -- torna-se tão revoltante que se inicia a outra oscilação do pêndulo.
A Moral Anarquista
(tradução de José Luís de Sousa Pérez)
Foto de Nadar
2 comentários:
Esta é uma leitura que eu tenho mesmo que fazer!
Em falta :)
O príncipe anarquista... figura fascinante.
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