Montessuy fazia voltar à vida tudo o que ela pode dar. Ateu instintivo e poderoso, queria todos os bens físicos e todas as coisas desejáveis que a terra produz. Amontoou na galeria e nos salões de Joinville quadros de mestres e preciosas esculturas de mármore. Aos cinquenta anos, teve as mais belas mulheres do teatro e algumas mundanas cujo luxo ele acrescentou. Usufruía de tudo quanto existe de precioso na sociedade com a brutalidade do seu temperamento e a fineza do seu espírito.
(caricatura por Woop)
O Lírio Vermelho
(tradução de Felisbela Godinho Carneiro)
2 comentários:
Saber viver? No fundo, pode ser isso, usufruir o que há, sabendo detectar o que vale a pena.
De qualquer modo, é um excelente retrato de personagem! Uma síntese que quase diz todo o humano.
A caricatura é o máximo!
Com os ateus é mais premente, parece-me.
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