Abencerragem: O Vale do Riff - Ian Dury, «Sweet Gene Vincent»

quinta-feira, novembro 15, 2007

O Vale do Riff - Ian Dury, «Sweet Gene Vincent»

8 comentários:

Mónica disse...: cá está!!!!!!!! já postei o video sex and drogs and rock and roll :DDD coisa rara esta sintonia; 3:24 da tarde
Ricardo António Alves disse...: E de certeza que não ficaremos por aqui, cara Mo!; 7:27 da tarde
Mónica disse...: i hope so!

já disse e repito tens uma escolha musical deveras original, digo eu q n sou apreciadora e entendida de musica :P puro instinto

mas a voz deste iandury (como se diz :P) agrada-me mesmo!; 4:53 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Vi-o ao vivo, aqui em Cascais, aí por 1980 ou 81. Foi estupendo. Até escrevi sobre o concerto para o jornal da terra..; 7:34 da tarde
Mónica disse...: olha que sorte! no tempo em q os concertos no pavilhão de cascais eram o must????

ahahahah

lembrei-me de uma certa analogia com o paulo gonzo e a sua "go graal blues band", dos "fischer Z", dos "man at work"; 10:10 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Era a catedral...
Essa do Paulo Gonzo é que não me passou pela cabeça. Mas, já agora, e porque falaste na Go Graal Blues Band, o guitarrista em palco é o Wilco Johnson, da primeira formação dos Dr. Feelgood, este sim, mais afim da GGBB.
Quanto aos outros, FZ e MAW, são duma fase posterior. Do tempo do Ian Dury, recordo vários: Undertones, Squeeze, Police, Boomtown Rats, ou Joe Jackson, Lene Lovich, etc.; 6:46 da tarde
Mónica disse...: boa! até me arrepiei! (n conheço undertones...) o que eu n dava pra encontrar algo da lena lovich ....; 10:15 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Também a vi, Mo, na catedral...; 10:12 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)