Era verdade que eu fora o seu mestre em tudo. Aquela rapariga casada com um velho tinha a cândida inépcia das virgens. Há tálamos frios como sepulcros e maridos que dormem como estátuas jacentes de granito. Pobre Concha! Sobre os seus lábios perfumados pelas orações, os meus lábios foram os primeiros a cantar o triunfo do amor e a sua gloriosa exaltação: verso a verso, todo o rosário de sonetos de Pietro Aretino.
Sonata de Outono
(tradução de Rafael Gomes Filipe)
3 comentários:
gostei desse blog. voltarei aqui diversas vezes.
droggo
http://nada.droggo.zip.net/
Obrigada por esta nova e fascinante descoberta...
Até sempre
Obrigado Daniel, volte sempre!
Obrigado, também, Aldina. Considere-a como uma pequena retribuição pelas descobertas que também faço no seu blogue. Até breve.
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