Os olhos inexperientes não encontravam referência nestas margens aparentemente sempre iguais, na vegetação que se repetia, senão na espécie, no entrançado, despersonalizando o indivíduo em prol do conjunto, único que ali se impunha. Cada curva se parecia com outra curva, cada recta com a recta antecedente; onde não exisitia barraca ou cidade, o espírito quedava-se, perplexo, a formular a pergunta íntima: «Já passei aqui ou é a primeira vez que passo aqui?»
Cap. III, 32ª ed., pp. 57-58
Nota: abordagem de um tema fundamental, o da importância do indivíduo em face do colectivo.
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