A morte e o esventramento das avestruzes que comem diamantes. Como Camões comeu Dinamene. Dinamite. Dínamo e dinamite, "Essa cativa que me tem cativo". Contas de coral ao peito, caralho branco na cona. "Bóina de marujo ao lado" -- o fado do rabo de António Botto. Povo que levas no rabo. Panascas na penumbra das ruas estreitas, pais de família nas avenidas. A loira na esquina. A escuna no rio. As tágides nas margens, secando como peixes envenenados. Trutas do Minho ou do Ceira, talvez. Enguias da lançada ou da Murtosa, talvez. As chaminés de óxidos. H2 Ó-Ó. Sereias escamadas. Instrumentos de tortura. Torquemada na floresta. A bondade presidindo às queimadas nos campos de Portugal.
Cirrose
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