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Castro e Amado começaram a corresponder-se neste anos de 1934, mas só travariam conhecimento pessoal em 1948, em Paris, quando o autor brasileiro, então um activo militante comunista. teve de exilar-se. Essa amizade manteve-se e fortaleceu-se ao longo das décadas, tendo, por várias vezes e em diversas situações Jorge Amado evocado Ferreira de Castro, comovidamente. Das evidências dessa forte relação, basta lembrar que o o autor de A Selva é o autor português mais referido em Navegação de Cabotagem, as memórias de Jorge Amado.
Ferreira de Castro viria a ser um dos dedicatários de Jubiabá (1935), um dos romances mais marcantes de Amado.
O retrato do romancista de Gabriela, Cravo e Canela -- cuja primeira edição portuguesa foi prefaciada por Castro --, do mesmo ano da missiva, 1934, é do grande Candido Portinari, que em 1955, por ocasião dos 25 anos de A Selva, faria as ilustrações da edição comemorativa de A Selva.
(ler)
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