VENTO DE LIBERDADE
Das entranhas da terra
irrompe um vento alucinado
que varre... varre... varre
as folhas secas do mundo...
Vento que geme e uiva fundo
e fere como punhais
o coração dos mortais...
Vento horrível e cruel
que espezinha e enrodilha
e dá guerra sem quartel...
E ora rasteja em gemidos,
ora se eleva em furores
e uiva como um trovão,
mas em todos os sentidos
é VENTO DE LIBERDADE
que o pobre mundo assombrado
pretende reter na mão...
Poemas / No Reino de Caliban II
(edição de Manuel Ferreira)
terça-feira, janeiro 26, 2010
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