Abencerragem: caracteres móveis

quarta-feira, outubro 29, 2008

caracteres móveis - Piotr Kropotkin

autoridade e servilismo caminham sempre de mão dada

A Moral Anarquista
(tradução de José Luís de Sousa Pérez)

12 comentários:

claras manhãs disse...: tão certo como dois e dois serem quatro; 1:06 da manhã
Ana Paula Sena disse...: Duas faces da mesma moeda.
Sem dúvida!; 2:07 da manhã
nas asas de um anjo disse...: um é prego e outro martelo...; 9:02 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Já vi, caras amigas, que são sensíveis ao grande Kropotkin, príncipe anarquista e príncipe dos anarquistas. Em breve haverá mais :|; 9:55 da tarde
nas asas de um anjo disse...: hehehe aguardando então, Ricardo.

adoro estes seus caderninhos, algo q nos faz sempre pensar, sem maçar!(até rimou...lol); 11:50 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Ainda bem, Asas (afinal, como+é que você se chama?:::); 1:20 da manhã
nas asas de um anjo disse...: ana margarida (",), mt prazer!; 9:06 da manhã
Ricardo António Alves disse...: ...todo meu :|; 7:45 da tarde
Ana Paula Sena disse...: De acordo com o que pude saber (obrigada!), Kropotkin foi um dos autores que mais influenciou Ferreira de Castro. Disse bem?

Confesso que não conhecia nada dele e, claro, fiquei curiosa.; 1:58 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Disse muito bem (obrigado)! O Castro, e uma boa parte dos anarquistas da primeira metade do século XX. No Castro essa influência é notória.; 2:28 da manhã
António Alves disse...: se nao fosse o meu desenho do kropotkin, o teu blog nao seria assim tao popular; 11:36 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Mas tens tu inteira razão!; 3:15 da manhã

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.