A morte de Dinis Machado veio recordar-me a urgência de voltar aO que Diz Molero, lido na minha adolescência. Embora com poucas ferramentas, de vida, principalmente, havia um imaginário alfacinha que, por razões familiares (sou lisboeta de muitas gerações), não me era estranha. E depois lá estava a BD, e o Dinis Machado que eu conhecia da revista Tintin (o melhor hebdomadário de quadradinhos que alguma vez se publicou em Portugal), cuja redacção ele chefiou exemplarmente, coadjuvado por Vasco Granja. Antes do Dinis Machado escritor, conheci o Dinis Machado jornalista e personagem dos quadradinhos de José Ruy, que, a certa altura, parodiava semanalmente a redacção do Tintin português nas páginas do próprio semanário.
sábado, outubro 04, 2008
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4 comentários:
um contributo cultural de relevo.
eu adoro o tintim e ainda em lembro de ver os desenhos animados, a preto e branco, do vasco granja.
Também eu...
Figura da nossa cultura para recordar sempre...
Também adorava ver o programa de animação com o Vasco Granja. :)
Dei-me conta que tendo quase toda a obra do Dinis Machado, só lhe li «O que Diz Molero» e o «Discurso...». Tenho obrigatoriamente de voltar a ler o primeiro e ler os outros, incluindo os policiais.
Fantástico o Vasco Granja, mesmo quando nos "impingia" o Zdenek Miler, o Norman McClaren e a Herminia Trilová, e nós queríamos era ver a Pantera Cor-de-Rosa, o Droopy e o Pernalonga...:)
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