Abencerragem: «Grandes Portugueses»

terça-feira, fevereiro 13, 2007

«Grandes Portugueses»

Se eu fosse historicista, votaria nele.

8 comentários:

Anónimo disse...: Se eu votasse era nele.; 7:21 da tarde
Liliana Dias Carvalho disse...: Se votasse, seria no Fernando Pessoa, porque é quem permite falar de vários portugueses referenciando uma só Pessoa...
Este pode ser o sentido da produtividade lusitana...
Abraço.; 9:16 da tarde
Ricardo António Alves disse...: É tentador, Marta; é oportuno, Liliana, mas não votarei no rei conquistador... Ab.; 10:42 da tarde
Liliana Dias Carvalho disse...: Talvez no Aristides?; 10:54 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Em quem mais?...; 12:40 da manhã
Paulo Ferrero disse...: No Infante D.Henrique ... afinal o grande responsável pelo esplendor efémero de Portugal (seria porque tinha sangue inglês?). Abr.PF; 10:05 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Eh pá... Sem querer tirar mérito ao Infante, é preciso ver que ele beneficiou muito da direcção do irmão, o Infante D. Pedro (um dos maiores portugueses de sempre), que governou o país durante dez anos e cuja política seria seguida pelo neto, D. João II. Ab.; 11:04 da tarde
Paulo Ferrero disse...: Sim, sim, o pobre do mano ... tão esquecido que até a rua que lhe atribuiram em Lisboa é uma coisa horrorosa. meio rua meio travessa meio beco, junto à linha de comboio do Entrecampos/Bº São Miguel;-) Abr. PF; 2:19 da tarde

Enviar um comentário

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.