Abencerragem: Boas maneiras

domingo, janeiro 01, 2006

Boas maneiras

George Harrison

8 comentários:

João Villalobos disse...: Ah! Este, para mim, ainda é o melhor dos Beatles. Here Comes the Sun, di di di di. :); 1:03 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Em verdade te digo que o McCartney é para mim o mais beatle de todos. ;); 6:38 da tarde
João Villalobos disse...: Oh, pronto. Claro que o Harrison tinha pouca margem para o deixarem compor. Mas quem é que apresentou os Beatles ao Ravi Shankar, hem?; 1:13 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Edgard, penso que é facilmente identificável a autoria da maior parte das músicas da dupla. O McCartney mais trauteável, o Lennon talvez menos previsível, mais assimétrico, provavelmente mais brilhante, decerto menos genial. Aliás se compararmos os percursos pós-Beatles creio que o mesmo se continua a verificar. Alguma banalidade em que o McCartney às vezes cai redime-se depois com momentos para a eternidade: estou agora a lembrar-me do «My Love». Um abraço.
A propósito do Shankar, meu caro João, confesso que nunca fui um grande apreciador daquela tendência orientalista introduzida na banda pelo Harrison, apesar de coisas sublimes como o jai guru deva om --
mas, em verdade te digo: abençoado Shankar que tais filhas teve!
Outro abraço.
MJ, it's allright!; 8:05 da tarde
João Villalobos disse...: As letras do Lennon são parvas?! Ó Edgar, que eu saiba o Hello Goodbye (uma das mais parvas de todas) é do McCartney. Bem como a maioria das mais delicodoces romantiquices....Mas enfim, esta é uma polémica antiga como eles mesmos e que não nos leva a lado algum. O importante é todos gostarmos dos 4 (até porque o Ringo/Richard Starkey também fez as suas letrinhas) :); 10:46 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Tenho para cá um single do Starkey intitulado «Back of Boogaloo»;
e quando o vi na Expo'98, acompanhado do Gary Brooker, do Jack Bruce e do Peter Frampton, o Ringo brindou-nos com o seu hit mais recente, o «Da dee da»...
Sim, o que interessa é esta beatlemania eterna. Já agora,ó João: estás bem acompanhado pelo José Duarte, dos «5 Minutos de Jazz»: o G:H: também é o seu beatle preferido.
Quanto ao Lennon revolucionário, se é a isso que se estão a referir, parece-me que não tem paralelo antes e depois da banda.; 7:18 da tarde
João Villalobos disse...: Coincidência, acabo de receber uma sms a dizer que o meu White Album já chegou à loja :)
É que já mo gamaram 3 vezes. Desta não o apanharão!; 7:24 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Sim, George Martin, o 5º Beatle.
Um abraço.; 7:59 da tarde

Enviar um comentário

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.