domingo, março 03, 2019

o patife (e o palerma)

Como cinema, um filme menor, o que não quer dizer que seja um mau filme, nem por sombras. Trata-se de um panfleto, porém um panfleto bem feito, e do lado certo, sobre o modo como os filhos da puta se instalam no poder e dele se servem. Cheney foi um deles (em 2007, chamei-lhe bandido; no ano seguinte delinquente, facínora, em 2015; criatura letal, em 2016). Claro que para que cada hiena vingue, precisa de alguns palermas e de uma legião de criaturas sem escrúpulos que ajudem a formar a matilha, como o filme de Adam McKay mostra. O resto é sangue, e crápula. A ver, é claro. 
P.S. crápula que se estende a quantos, overseas, procuraram justificar a guerra do Iraque, pois só os alienados e os atrasados mentais não perceberam que esse crime foi uma inventona, à custa da qual pereceram e se desgraçaram centenas de milhares de vidas humanas.

2 comentários:

hmbf disse...

E tantos que andam para aí de papo cheio a comentar em jornais e televisões e rádios como se nada tivesse sido com eles. Só pela vergonha, deviam ter feito voto de silêncio para o resto da vida.

R. disse...

Exacto, meu caro, mas nós topamose-os.