sexta-feira, junho 15, 2018

«Era ao entardecer, / na hora espessa, peganhenta e húmida, / em que um resto de luz no espasmo da agonia / geme nas coisas e empasta-as como goma.» António Gedeão, «Poema do cão ao entardecer», Poemas Póstumos (1983)

«É só a mim que procuro / e sou eu próprio o caminho.» Armindo Rodrigues, «Não sou escravo nem sou rei», Voz Arremessada ao Caminho (1943)

«Maré cheia, / árvores em parto, / ondas sobre ondas / dum inferno farto.» Carlos de Oliveira, «Amazónia», Turismo (1942) / Trabalho Poético (1978)

Sem comentários: