Tenho vindo a notar, com bonomia, que, à medida que os anos passam, a minha exigência progressivamente se amacia: já gosto de algumas músicas dos Abba; vou, por vezes, prestando atenção ao Mário Crespo. Mas, por favor!, se alguma vez eu tecer elogios à Madonna ou levar a sério o PSD, não liguem, é a arteriosclerose a pregar-me partidas.
domingo, setembro 07, 2008
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6 comentários:
O tempo, esse lento modelador do barro humano.
Muito bem apontado! :)
Acho que o entendo muito bem... quanto à tolerância e bonomia. Mas é sempre interessante testarmos limites.
Votos de uma óptima semana!
hahaha boa ;)
D.E. inexorável!
Ana Paula: enquanto nos apercebermos deles...:) Também para si!
Ruela: a idade, meu caro...:|
Ah, estou consigo, vizinho... também me aconteceu o mesmo e exactamente com esses casos! Quanto ao PSD (e aos restantes partidos, já que nenhum me convence...) só peço que me interditem se alguma vez me ouvirem dizer que estou a pensar filiar-me...
Um abraço!
É isso mesmo, vizinha. Eu cometi uma vez essa asneira, todo imbuído de cidadania -- só que os partidos não são para os cidadãos, mas, sendo benévolo, para os profissionais da política. E excepção para o PCP que -- mesmo com todo o carreirista e oportunista que também lá há -- é outra coisa, diferente dos restantes. Não há volta a dar-lhe, porém: temos que viver com eles, por vezes contra eles, mas antes com eles do que sem eles, como às vezes acontece.
O PSD é talvez o partido mais português, uma coisa sem forma nem emenda, um arranjo de interesses inconsistente, uma verborreia que consegue o feito de o ser mesmo estando calado. Tal como sucede nos outros, mas aqui na plenitude do chico-espertismo e da boçalidade... É possível haver um Meneses?, um Jardim?, um Santana?, coisas inenarráveis... (E aquele Carlos Coelho, o da "Univesidade de Verão"?... Sufoco... Agora só me apetecia enumerar os figurantes daquela feira dos horrores -- independentemente de alguma pessoas muito estimáveis, como o Nascimento Rodrigues e agora não sei mais quem...) O PS também tem gente detestável, porém tem outro estofo histórico e ideológico que a mim me agrada muito mais.
Mas voltando ao princípio -- je bavarde... -- tem toda a razão, partidos só estando louco -- ou então na clandestinidade, que aí é que eles são (e foram) dignos.
Um abraço para si também!
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