domingo, março 02, 2008

Nada na minha poesia é meu / juro por Deus dizer toda a verdade
Ruy Belo

5 comentários:

T disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
T disse...

Em zapping revi há minutos um bocadinho do Carteiro de Pablo Neruda.

Era um diálogo entre os dois: o carteiro queixava-se que desde que usava a língua sem ser só para lamber selos, até se tinha apaixonado(!) e Neruda acusava-o de usurpar a autoria dos seus poemas de amor. Rematava o carteiro: a poesia pertence a quem a torna útil, rosnando por último o poeta: Que postura tão democrática.

Ricardo António Alves disse...

ah! ah!, esse carteiro era um pândego...

Sofia K. disse...

A poesia é, sem dúvida, de quem a torna útil, de quem a faz renascer e renova em cada releitura, ou dizer de memória... gosto quando as poesias renascem na minha cabeça e me obrigam a ir ao mais alto da estante para as recuperar... a poesia é um eterno retorno ao seu nascimento, à arte e à próporia poesia.

Ricardo António Alves disse...

Especialmente quando obrigam a ir ao mais alto da estante...