Sentam-se no largo dos montes, à sombra dos chaparros, ou junto das raízes duras dos choupos que vivem ao pé dos ribeiros avaros de água e aí esperam a audácia de um acontecimento qualquer que os salve da miséria da fome e lhes dê a fortuna da vida. Anseiam sorver o ar às guinadas, numa alucinaçaõa de pré-asfixiados, mas o ar está escondido, adivinha-se embaciado, prisioneiro dos cinco pontos cardeais, porque é o suão que passa, assustando as aldeias, bélico, o vento do deserto, envenenado e impuro.
Suão
2 comentários:
Olá Ricardo. Bom dia! Este Sábado, almoço na Adega do Monte (Rua do Lago/Lg.Ostende, no Monte Estoril). 13h. Somos 15, aparece!! Abr.
Olha o Largo de Ostende, que saudades! Calculo que seja almoço da tertúlia Cidadania CSC. Tem de ficar para outra, vez (comp. familiares...). Ab.
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