Quis a T saber, e eu respondo-lhe.
Se eu fosse um mês, seria Junho.
Se eu fosse um dia da semana, «a minha pátria é o sábado» (Fernando Grade).
Se eu fosse um número, seria o 2.
Se eu fosse uma flor, seria um cravo vermelho do 25 de Abril de 1974.
Se eu fosse uma direcção, «eu, comovido a oeste» (Vitorino Nemésio)
Se eu fosse um móvel, seria uma estante com livros ou discos.
Se eu fosse um líquido, seria Carcavelos.
Se eu fosse um pecado, seria a preguiça.
Se eu fosse uma pedra, seria um fóssil.
Se eu fosse um metal, seria Cobre.
Se eu fosse uma árvore, seria um pinheiro bravo.
Se eu fosse uma fruta, seria uma pêra.
Se eu fosse um clima, seria temperado.
Se eu fosse um instrumento musical, seria um violoncelo.
Se eu fosse um elemento, seria terra.
Se eu fosse uma cor, seria azul.
Se eu fosse um animal, seria um golfinho.
Se eu fosse um som, seria um pigarro.
Se eu fosse uma canção, neste momento seria «Abandono» (Amália, David Mourão-Ferreira, Alain Oulman).
Se eu fosse um perfume, seria o Insensatez.
Se eu fosse um sentimento, seria um alheamento.
Se eu fosse comida, seria um bife do lombo com batatas fritas.
Se eu fosse uma palavra, seria uma uma interjeição, entre o ah! e o ah! ah! ah!
Se eu fosse um verbo, seria estar.
Se eu fosse um objecto, seria um MG clássico.
Se eu fosse uma peça de roupa, seria um cachecol.
Se eu fosse uma parte do corpo, seria uma trompa de eustáquio.
Se eu fosse uma expressão, ça serait un calvados...
Se eu fosse um desenho animado, seria o Pato Donald.
Se eu fosse um filme, neste momento seria o Fanny e Alexandre, do Ingmar Bergman.
Se eu fosse uma forma, seria rotunda.
Se eu fosse uma estação, seria o Outono.
Se eu fosse uma frase, neste momento seria «Nenhum de nós é um só homem» (Ferreira de Castro).
sábado, março 15, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
A soma disso tudo, dá um RAA:)
Obrigada!
Vê-se que foi natural, simples.
Muito prazer, Monsieur Calvados!
Estes "Desafios" são interessantes.
Bom fim-de-semana.
Ah pois dá! Eu é que lhe agradeço, T, foi giro.
Merci, Júlia!
Pois são, e menos, digamos, absorventes, do que de início parecem...
Também para si, caro Mário.
Muito bem, vizinho!
Também adoro um bom Carcavelos, tão raro de encontrar hoje em dia.
E o Fanny e Alexandre... que filme!
Digo como a Júlia: Muito prazer, Monsieur Calvados!
Um beijinho
O prazer é todo meu, très chère voisine!
Gostei da ideia do golfinho. Se pudesse ser animal irracional (embora não me pareça que os golfinhos sejam estúpidos!)seria de certeza um golfinho. São alegres e comunicativos.
São afectuosos e divertidos, e bravos quando é preciso.
Não é difícil de encontrar. É muito caro apenas. E ainda outo dia comprei para oferecer a um amigo.
Presumo que esse amigo tenha sido presenteado com um Carcavelos e não com um golfinho...
Enviar um comentário