quinta-feira, fevereiro 28, 2008

fala do homem falhado

pedes-me palavras
(só tenho as sílabas do desespero para te dar)
pedes-me amor
(nada mais vislumbro senão carne faminta a saciar)

pedes-me a imortalidade
e eu ergo o muro da descrença de alguma vez te ter

2 comentários:

Sofia K. disse...

Que bonito...

Ricardo António Alves disse...

Obrigado, Sofia.