Abencerragem: 1

sábado, março 25, 2006

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Ia-me esquecendo: o «Abencerragem» faz hoje um ano.

15 comentários:

Susana Bês disse...: Parabéns - e a nós, também!; 12:18 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Claro, Joana, sem a tua ajuda não teria sido possível! :)

Caro Alexandre: Obrigado. Lá estarei a espreitar.

Obrigado mb, pelos votos e pela lembrança da morada do velho Boabdil, o último dos abencerragens!

Obrigado, Susana, pelo interesse, generoso.; 3:57 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Um abraço, Edgard.; 4:11 da tarde
Paulo Cunha Porto disse...: Já? Ainda me recordo tão bem das primeiras notícias dele... Grande abraço e felicitações por um blogue digno do Dono.; 5:05 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Foram notícias... hospitalares!
Abraço também.; 6:13 da tarde
Torquato da Luz disse...: Um abraço de parabéns deste "cliente" diário.; 7:15 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Obrigado, Torquato, fico muito satisfeito pelo seu interesse. Outro abraço.; 10:41 da tarde
Maria Noronha disse...: o abencerragem é um dos meus preferidos, parabéns!; 11:00 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Obrigado, Maria; e eu não dispenso o seu. Um abraço.; 11:37 da tarde
Papo-seco disse...: Parabéns

:); 11:58 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Um abraço, prezado Papo-Seco!; 2:27 da tarde
João Villalobos disse...: Bolas! Cheguei atrasado à festa!
Ainda há bolo? Chlep :); 2:58 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Está sempre a sair, meu caro! :); 6:12 da tarde
lebredoarrozal disse...: parabéns:) muitos parabéns:)

espero que o joão não tenha comido o bolo todo:P

queria uma fatiazita, se faxubôre!; 7:41 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Obrigado, Lebre! O João é um glutão, para ele costuma ser a parte de lobo da caixa de comentários...
:|; 11:26 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.