O autor de hoje, e se poeta muito mais, fala sozinho de si mesmo, de suas coisas secretas, sem saber para quem escreve. Sem saber se o que escreve vai cair na sensibilidade de alguém com os mesmos segredos, capaz de percebê-los. Aliás, sabendo que poucos serão capazes de entender perfeitamente sua linguagem secreta, ele conta também com aqueles que serão capazes de mal-entendê-la. Isto é, com o leitor ativo, capaz de deduzir uma mensagem arbitrária do código que não pode decifrar.
Poesia e Composição
3 comentários:
Brilhante. E descreve com precisão o que fazemos todos nós quando escrevemos, memso aqui na «blogosfera» :)
Abraço
É duma grande acuidade.
Outro abraço.
Também tenho ideia de ter lido algo semelhante numa entrevista dele algures. Abraço.
Enviar um comentário