Abencerragem: Muito Alegre

sexta-feira, novembro 04, 2005

Muito Alegre

Mais do que esperava.

6 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...: Expectativas muito baixas? De tanto ver o sapo, não admira...
Hihihihihi!; 6:40 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Meu Caro: O meu contentamento advém do enterranço que o nosso bom vate irá, esperemos, inflingir à candidatura estapafúrdia do maroc. Quanto ao sapo, o único que vejo é aquele que comenta o menos possível, para não perder votos, e se possível enquanto come bolo-rei, para ninguém perceber nada. Hahahaha! Esperemos que uma vez investido na mais ALTA magistratura, a doce Kátia o premeie com um casto ósculo, tornando-o assim num verdadeiro príncipe. Quanto ao resto, 25 de Abril sempre, e até à próxima.; 2:14 da tarde
Paulo Cunha Porto disse...: Até à próxima sempre e 25A aaaargh!
Sapo e vivo está bem estabelecido quem é. O falecido Cunhal elucidou-nos sobre esse ponto. É verdade que a vitalidade está reduzida, mas a podridão não me parece capaz de aumentar a vontade de o engolir.
Ab.; 12:29 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Tinha-me esquecido desse sapo do PC. Mas olha, aqui entre nós, estou admirado com a vitalidade que o homem tem demonstrado, para a idade claro está; e surpreendido com o acanaviamento do Cavaco. O homem, depois daquela entrevista do Soares à TVI, nem se aguentava bem nas canetas. E em debates com o nosso aedo, não sei... Com aquela necessidade de se mostrar contemporizador para não perder votos ao centro-esquerda, ter de defrontar a eloquência tribunícia do Alegre, a filhadaputice do Soares, a cretinice do Louçã e a firmeza aparelho-proletária do Jerónimo, acho que o homem não vai ter saliva para tanto perdigoto!
Abraços e fascismo nunca mais.; 3:17 da tarde
Paulo Cunha Porto disse...: Quem dera a qualquer dos outros estar onte ele está!
Justiciemos los rojos!; 7:52 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Ele quem? O Cavaco ou o Cunhal?
É pá, por falar nisso dos roxos, lembrei-me (não sei porquê...) do nosso amigo Mussolini de pernas para o ar. Um abraço, e o povo está com o mfa.; 12:43 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.