domingo, novembro 27, 2005

Correspondências #23 - Luiz Pacheco a Serafim Ferreira

Serafim

fui aprendido. Corolário lógico: depois de encafuarem os livros, segue-se o Autor. Infelizmente, não tenho a sorte do Urbano (ainda ontem vi a sua máscara torturada n'A Capital em «crítica» duma antiga fanchona dele, a Felizarda Botelho) ou do Sttau: quando vou de cana ninguém chora nem ninguém protesta. Tão-pouco os meus crimes são nobres, ditos cívicos, de cidadania... mas delitos comuns, taras sexuais. Adiante. 2 pedidos ao Menino Serafim: a) tem por aí uma notinha para mim? (o fim do mês tá à vista!). Em carta simples c/as últimas novidades do milieu literato. b) Boulle: para a semana recupero (desempenho) uma das duas máquinas de escritura. Gostava de rever o texto, mesmo que VV. não o queiram editar (resgataria a tradução).
Cumprimentos ao Abreu, Armando e irmão do Vítor
e para si abraços do
Luiz Pacheco.
Cartas na Mesa
(edição de Serafim Ferreira)

2 comentários:

João Villalobos disse...

Esta pedinchice constante do Pacheco é um pouco irritante! E o uso constante dos diminutivos...enfim...

Ricardo António Alves disse...

Tenho que dizer que a carta, que não está datada, é de Junho de 1968. Quanto ao resto, é o Pacheco que escreve o que diz...