Gosto destes enredos, em que a luta pelo poder e a ambição mais maligna e o mais manso desprendimento coabitam na Igreja do Apóstolo Pedro. Tenho ideia de ter gostado mais do «Habemus Papam», do Nanni Moretti, com o Michel Piccoli, num registo bonacheirão.
«O Conclave», do suíço Edward Berger, de ligeiro nada tem, e tem também um desempenho emocionante de Ralph Fiennes -- ele é o filme -- surpreendentemente estragado pelo assalto do manicómio woke. Quando estava à espera duma saída encostada à Teologia da Libertação (talvez muito previsível), eis que estala o 'wokismo' mais descarado, passe o pleonasmo Mas o papel do Fiennes vale todos os sacrifícios.
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