Mentiroso, aldrabão, vendedor de soutiens -- daqui a cinco anos, diz esta criatura improcriável, os russos estarão a atacar os países da Nato. Ao princípio da noite, o major-general Vítor Viana, um militar ponderado e educado, considerou essas afirmações como uma fantasia, explicando porquê. Mas aquele bicho presta-se a fazer figuras tristes, achando que os europeus são tolinhos como certos professores portugueses de Relações Internacionais e afins; acha que a meter medo consegue convencer as pessoas (e os governos, que dependem dos eleitores) a aceitar o desvio de recursos para gastar em armamento (de preferência americano).
Estes estúpidos podiam ser honestos e dizer algo como: a Europa tem de ter uma mínima autonomia, em termos defensivos, e isso implica uma política de defesa que tem de ser discutida. Mas não, preferem acenar com espantalhos. São estúpidos destes, criminosamente estúpidos, que levaram ao atolar da Ucrânia, e não contentes, a levar o resto do continente atrás. Tão miseráveis são eles com os dirigentes que, por cá e por outros sítios, vão atrás da conversa, como macacos amestrados.
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