«Ai os turcos, uns porcos, tanto comiam batata crua, como comiam carne de gazela, uma carne preta que eu não sei o que era aquilo, mas remelgavam os olhos quando vissem a gente comendo carne de porco!» Olga Gonçalves, A Floresta em Bremerhaven (1975)
«Ainda os membros dispersos do cadáver de Domingos Leite Pereira apodreciam nos postes, quando saiu uma procissão de triunfo a desempestar especialmente as Ruas dos Torneiros e da Fancaria.» Camilo Castelo Branco, A Filha do Regicida (1875)
«O leitor provavelmente há-de ter jornadeado alguma vez; sabe portanto que o grato e quase voluptuoso alvoroço, com que se concebe e planiza qualquer projecto de viagem, assim como a suave recordação que dela guardamos depois, são coisas de incomparavelmente maiores delícias, do que as impressões experimentadas no próprio momento de nos vermos errantes em plena estrada ou pernoitando nas estalagens, e mormente nas clássicas estalagens das nossas províncias.» Júlio Dinis, A Morgadinha dos Canaviais (1868)
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4 comentários:
Júlio Dinis -
"A Morgadinha dos Canaviais"
Excelente passagem. :)
Como todo o livro :|
Ainda não li nenhum dos livros. Mas, pela amostra, fico curioso em relação ao primeiro.
(Até porque de Camilo e Júlio Dinis já somo boa dose)
Todos valem a pena, mas, dos três, «A Morgadinha» destaca-se largamente. É do melhor que o romance português pariu...
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