A sessão do lançamento do livro de José Sócrates tem de significar alguma coisa quanto às suspeitas que sobre ele recaíram durante os seus mandatos, em especial no "Caso Freeport". Além de Lula e de Mário Soares, dois reputados chefes de gang, estavam na assistência conhecidos meliantes como Manuel Alegre, Ferro Rodrigues, Jaime Gama, Almeida Santos, Alberto Martins, Carlos Zorrinho, entre outros -- para não falar das toupeiras da Justiça, os magistrados Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro --, os tais que tiveram acesso às escutas e, despudoradamente, as mandaram destruir...
Daqui se segue que Sócrates é um superhomem, um sobredotado e um génio do mal, pois conseguiu ludibriar altas figuras do Estado, excepto, claro está, as águias do nosso pensamento e acção políticos (com perdão para o Glorioso): os Passos os Portas, e respectivos penduricalhos: os Relvas, os Santanas Lopes (chamou-lhe "bandalho" na entrevista a Clara Ferreira Alves, não foi?), os Marcos Antónios e os Marques Mendes deste jardim zoológico que dirige o país.
Volto a recordar: só votei no Sócrates na segunda das três vezes em que ele se apresentou a sufrágio, exactamente por causa do gangsterismo.
Volto a recordar: só votei no Sócrates na segunda das três vezes em que ele se apresentou a sufrágio, exactamente por causa do gangsterismo.
2 comentários:
Olhe, ainda não li a entrevista, está aí em lista de espera. Mas se ele chamou "bandalho" à santanal figura, está muito bem chamado. É de bandalho fazer campanha política contra um adversário com veladas ou menos veladas insinuações sobre a sua pretensa homossexualidade. Face a isto, bandalho é quase um mimo.
Leia a do Jaime Nogueira Pinto, do sábado passado, está formidável, cheia de sumo!...
Enviar um comentário